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PIB, China e dados de emprego dos EUA animam Ibovespa, com alta em quase toda carteira

Publicado 01.09.2023, 08:32
Atualizado 01.09.2023, 11:40
© Reuters PIB, China e dados de emprego dos EUA animam Ibovespa, com alta em quase toda carteira
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Após cair 5,09% em agosto, o Ibovespa começou setembro em alta firme, seguindo o otimismo externo e reagindo ao crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre. Lá fora, destaque para o anúncio de medidas de estímulo ao setor imobiliário chinês e ao payroll, dado de emprego dos Estados Unidos. Na quinta-feira, 31 de agosto, o Índice Bovespa fechou em queda de 1,53%, aos 115.741,81 pontos, e às 11h15 desta sexta-feira, 1º de setembro, tinha elevação de 1,71%, aos 117.723,54 pontos, depois de abrir aos 115.743,80 pontos. Só quatro ações caíam, de um total de 86.

No Brasil, o PIB subiu 0,9% ante o primeiro trimestre de 2023 (mediana de alta de 0,3%) e cresceu 3,4% no confronto com o segundo trimestre de 2022 (mediana de alta de 2,7%).

"Veio acima da expectativa do mercado, de fato o agro devolveu parte do crescimento passado. Só que uma surpresa positiva foi o setor industrial, que vinha patinando, além do setor de serviços", avalia o analista-chefe Lucas Carvalho, da Toro Investimentos, sobre PIB

O relatório de emprego dos Estados Unidos mostrou maior geração de vagas em agosto do que o esperado, mas houve revisão, para baixo, no resultado de dos dois meses anteriores, e a taxa de desemprego subiu, elevando as apostas de fim de ciclo de alta dos juros americanos.

"Os dados vieram todos bons", avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, no sentido de reforçar as expectativas de suspensão do processo de alta dos juros dos EUA. "A taxa de desemprego veio maior, mostrando que há mais pessoas desempregadas, o ganho de salário caiu, o que tende a diminuir a inflação. Apesar de a geração de vagas ter vindo mais do que o previsto, o anterior foi revisado para baixo. Praticamente chancela expectativas de fim de ciclo de alta dos juros pelo Fed", estima Laatus.

As bolsas na Ásia fecharam em alta após a China anunciar estímulos ao setor imobiliário do país e depois do avanço do PMI da segunda maior economia mundial à zona de expansão em agosto. Os índices de ações do ocidente também sobem, bem como as commodities, com destaque para a elevação de mais de 1,00% do petróleo. Já o minério de ferro em Dalian teve alta de apenas 0,48%. Ainda assim, as ações da Vale (BVMF:VALE3) avançam em torno de 3,50%, e as Petrobras (BVMF:PETR4) subiam 0,75% (PN) e 1,22% (PN).

Hoje, o JPMorgan (NYSE:JPM) elevou a recomendação da Vale para overweight (equivalente à compra) e subiu o preço-alvo de US$ 15 para US$ 16, o que representa um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento do papel no último pregão.

Além disso, o crescimento maior do que esperado do PIB brasileiro no segundo trimestre, que tende a elevar as estimativas do mercado para o dado fechado de 2023, estimula ganhos principalmente de ações ligadas ao consumo. "Mas o fiscal pode preço, atrapalhar", pondera Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.

Mas como, por ora, não há novidades na seara fiscal e hoje é o ultimo dia da semana, o bom humor tende a prevalecer, estima Monteiro. "O mercado tende a olhar o dia: então, a tendência é positiva, mas vale lembrar que enquanto não tiver fluxo - o fiscal segue preocupando -, não vai melhorar de forma sustentável", avalia o profissional da Renascença.

"O PIB veio excelente, bem acima do esperado. É uma boa sinalização, só que o fiscal continua preocupando bastante", reforça Laatus, ao lembrar que permanece o ceticismo dos agentes em relação ao cumprimento da meta fiscal zero no ano que vem, como almeja a equipe econômica.

Ontem, foi enviado o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso, que prevê superávit primário de R$ 2,841 bilhões em 2024 (0,0% do PIB). Os números apresentados são vistos com cautela pelo mercado, o que pode pressionar a inflação e a política monetária.

Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na quarta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, minimizou as críticas à decisão do colegiado de iniciar o processo de corte da taxa Selic com uma queda mais agressiva.

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