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Investing.com -- A gigante americana de títulos PIMCO acredita que futuras desacelerações econômicas dependerão mais de cortes nas taxas de juros pelos bancos centrais do que de gastos governamentais, devido ao elevado endividamento público global nos mercados desenvolvidos.
A empresa de investimentos sediada na Califórnia, que administra US$ 2 trilhões, observou que enquanto legisladores americanos debatem um projeto fiscal que deve adicionar trilhões à dívida nacional e governos europeus planejam aumentar gastos, o espaço fiscal tornou-se limitado com a elevação das taxas de juros.
"Antes da pandemia, quando as taxas de juros estavam baixas, o espaço fiscal era amplo e o espaço da política monetária limitado; agora, com taxas de juros mais altas, o espaço fiscal está limitado e o espaço da política monetária amplo", escreveu o economista da PIMCO Peder Beck-Friis em nota aos clientes na quarta-feira.
A PIMCO espera que investidores em títulos exijam rendimentos mais altos para dívidas de longo prazo devido ao aumento na emissão de títulos, levando a curvas de rendimento mais íngremes. Apesar desses desafios, a empresa vê pouco risco de uma crise de dívida iminente.
A gestora de investimentos destacou que nos EUA, os pagamentos de juros agora representam quase 14% de todos os gastos governamentais. Aumentos semelhantes nos custos de serviço da dívida historicamente levaram a apertos fiscais, como observado após a Segunda Guerra Mundial e durante as administrações Reagan e Clinton.
Beck-Friis acrescentou que, embora a dinâmica da dívida "pareça frágil em alguns países, talvez mais do que antes", essas questões são "crônicas, não agudas – improváveis de desencadear uma crise fiscal repentina".
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