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A recente queda no mercado é resultado direto das mudanças nas políticas tarifárias e comerciais do presidente Donald Trump, e não obra dos ’globalistas’ como Trump sugeriu, segundo Nigel Green, CEO do deVere Group, uma das maiores organizações independentes de consultoria financeira e gestão de ativos do mundo. Os principais mercados de ações sofreram quedas significativas esta semana, levando investidores a questionar a estabilidade da economia americana.
Em uma discussão na Casa Branca na quinta-feira, quando questionado se suas tarifas estavam causando temores no mercado, o presidente Trump respondeu culpando países e empresas ’globalistas’. Em resposta, Green afirmou que os investidores estão reagindo ao impacto direto das políticas comerciais de Trump, não a qualquer conspiração globalista.
O CEO apontou para as mudanças nas tarifas sobre México, Canadá e China, e as ameaças de estendê-las à UE, como a causa da instabilidade do mercado. Ele declarou que esta turbulência não é resultado de nenhuma conspiração internacional, mas sim o resultado previsível do choque entre economia protecionista e realidades financeiras globais.
Em 2 de abril, tarifas recíprocas serão implementadas, aumentando ainda mais a pressão sobre empresas que dependem do comércio internacional. Embora a decisão de Trump de estender a pausa nas tarifas para mercadorias do Canadá e México sob o United States-Mexico-Canada Agreement (USMCA) possa fornecer alívio temporário para alguns setores, isso não mitiga a reação mais ampla do mercado.
Todos os principais índices americanos sofreram perdas, com o Nasdaq Composite entrando em território de correção e apagando sua valorização pós-eleição de Trump. Green acrescentou que os investidores estão questionando se a economia americana está sendo guiada por uma estratégia financeira sólida ou por manobras políticas impulsivas. Ele enfatizou que os mercados prosperam com estabilidade e previsibilidade, ambas ausentes devido à abordagem errática ao comércio global.
Tarifas funcionam como um imposto sobre empresas e consumidores, aumentando custos, perturbando cadeias de suprimentos e provocando ações retaliatórias de parceiros comerciais. Os efeitos negativos dessas ações agora estão sendo vistos em tempo real. Empresas que enfrentam custos mais altos estão repassando-os aos consumidores, o que reduz a demanda e impacta os lucros corporativos. Exportadores estão sendo excluídos de mercados-chave conforme parceiros comerciais impõem contramedidas, restringindo avenidas para crescimento.
A economia americana está fortemente entrelaçada com o mercado global, e tentativas de isolá-la atrás de barreiras tarifárias não a protegerão da realidade. Investidores internacionais, gestores de fundos e líderes empresariais estão tomando decisões baseadas em fundamentos econômicos, não em retórica ideológica.
Green concluiu dizendo que os números não mentem: incerteza leva a vendas massivas, e vendas massivas corroem a confiança. Ele enfatizou que os investidores estão respondendo a riscos tangíveis, não a uma vaga conspiração ’globalista’. O mercado deu seu veredicto, e a mensagem é clara: incerteza é tóxica, e o protecionismo tem um preço alto.
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