Prejuízo da CSN no 1º tri sobe para R$731,6 mi

Publicado 09.05.2025, 08:35
Atualizado 09.05.2025, 08:40
© Reuters.

SÃO PAULO (Reuters) - A CSN (BVMF:CSNA3) anunciou no final da noite de quinta-feira que registrou um prejuízo de R$731,6 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 52% em relação ao resultado negativo do mesmo período de 2024 e bem acima do prejuízo de R$85 milhões dos três últimos meses do ano passado.

A empresa, que atua em aço, mineração, cimento, ferrovia, energia e logística, apurou um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$2,5 bilhões, 27,6% maior que um ano antes, mas quase 25% abaixo do desempenho do final do ano passado.

Analistas, em média, esperavam que a CSN tivesse Ebitda de R$2,46 bilhões no período, segundo dados da LSEG.

A companhia elevou as vendas de aço em 5,2% no primeiro trimestre contra o mesmo período de 2024, enquanto as vendas de minério de ferro, maior fonte de resultado da CSN, cresceram 5,4%.

Como resultado, a receita líquida da empresa teve alta anual de 12,3% no trimestre passado, para R$10,9 bilhões.

A alavancagem financeira do grupo, uma preocupação constante dos investidores, subiu no período de 3,13 vezes para 3,33 vezes, apesar do forte crescimento no Ebitda. A empresa abandonou no final do ano passado a meta de conseguir reduzir seu nível de endividamento para 2,5 vezes dívida líquida sobre Ebitda e passou a considerar como objetivo para 2025 ter uma alavancagem "abaixo de três vezes".

A empresa citou no balanço que conseguiu estruturar um "project finance" na subsidiária de energia CEEE-G, "cujo modelo non-recourse limita a exposição a riscos financeiros e permite a retirada dessa dívida nos cálculos de alavancagem". Com isso, a CSN afirmou que se esse endividamento for retirado do cálculo da alavancagem, a relação dívida líquida "cai ainda mais", atingindo 3,27 vezes.

A CSN terminou março com caixa de R$21,23 bilhões, 32,3% acima do resultado do primeiro trimestre de um ano antes. Para 2025, a empresa tem vencimentos de dívida que somam R$3 bilhões, crescendo para R$7,3 bilhões em 2026, R$7,6 bilhões em 2027 e quase R$11 bilhões em 2028.

 

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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