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Investing.com - A Alemanha está supostamente avaliando como avançar com seu programa de caça de próxima geração sem a França, um desenvolvimento que analistas alertam que pode significar o fim do Sistema Aéreo de Combate do Futuro (FCAS).
De acordo com a Bloomberg, Berlim está explorando cenários caso a Dassault Aviation (EPA:AM) insista em manter um papel de controle. As opções na mesa incluem substituir a França por novos parceiros, como o Reino Unido ou a Suécia, ou prosseguir em conjunto com a Espanha, excluindo Paris.
A Grã-Bretanha já está vinculada ao programa rival Global Combat Air Program (GCAP), que inclui a BAE Systems (LON:BAES) e a Leonardo (BIT:LDOF) da Itália, tornando sua participação no FCAS menos provável. Os esforços para resolver o impasse também podem ser complicados pelos desafios políticos internos da França.
Nas últimas semanas, as discussões em Berlim têm se concentrado em opções alternativas caso a Dassault mantenha sua exigência de uma participação de 80% no FCAS até o final do ano, segundo o relatório.
O chanceler alemão Friederich Merz discutiu o assunto com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez na semana passada, pedindo que o programa avance com urgência.
Ambos os líderes disseram que "querem uma solução o mais rápido possível", mas que "as coisas não podem continuar como estão agora".
O momento é crítico. Na feira de defesa DSEI, autoridades observaram que a janela da Alemanha para se juntar ao rival GCAP como parceiro principal está se fechando, com o trabalho de design já bem avançado. Colaborações de fabricação ainda podem ser possíveis, mas o envolvimento completo no design parece improvável.
"Com o anúncio mais recente, vemos uma alta probabilidade de o programa FCAS ser descartado", disse a analista da Jefferies, Chloe Lemarie, em uma nota na segunda-feira.
Se o FCAS colapsar, a França poderia contar com atualizações para sua frota de Rafale para preencher a lacuna até que aeronaves de sexta geração estejam disponíveis.
Para a Alemanha, as opções são mais nebulosas, dada a possibilidade limitada de se juntar ao GCAP.
Lemarie destacou que o cancelamento teria consequências diferentes para os players da indústria. Dassault Aviation, Thales (EPA:TCFP) e Safran (EPA:SAF) poderiam ver um caminho mais claro para um programa nacional, enquanto empresas ligadas à Alemanha, como Hensoldt (ETR:HAGG), MTU Aero Engines (ETR:MTXGn) e Airbus (EPA:AIR), enfrentam mais incertezas.
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