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Proximidade de decisão eleitoral nos EUA anima Bolsa, mas petróleo é risco

Publicado 05.11.2020, 08:36
Atualizado 05.11.2020, 12:10
© Reuters.  Proximidade de decisão eleitoral nos EUA anima Bolsa, mas petróleo é risco
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O Ibovespa pode mirar o terceiro dia consecutivo de valorização, em sintonia com as bolsas internacionais que sobem em meio à expectativa de que a eleição americana caminhe para o desfecho, ou pelo menos já tenha logo a indicação de quem será o vencedor. O apetite a risco é reduzido à medida que o democrata Joe Biden parece mais próximo de conquistar a Casa Branca. A alta ocorre apesar da pretensão do republicano Donald Trump de contestar na justiça o resultado eleitoral e mesmo com a possibilidade de um pacote fiscal menos robusto sendo aprovado pelos democratas. Isso porque o partido republicano poderá manter o controle no Senado.

O otimismo ainda é respaldado pelo anúncio de mais estímulos pelo Banco Central da Inglaterra e sua indicação de que poderá adotar mais medida para impulsionar a economia, que ainda sofre o efeitos da primeira onda de covid-19 e agora é ameaçada por mais uma fase da pandemia.

Para o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, a definição eleitoral ficando cada vez mais próxima, tira o peso nos mercados, e por isso o bom humor. "Uma dúvida a menos no ar, e historicamente democratas são melhores vistos pelo mercado de capitais", afirma.

A apuração parcial da eleição nos EUA mostra que Biden já obteve 264 votos no colégio eleitoral, contra 214 do presidente Donald Trump. Para conquistar a Casa Branca, são necessários 270 votos.

Ontem, o Ibovespa fechou com ganho de 1,97%, aos 97.866,81 pontos, e a expectativa é que alce novos voos, retomando o nível psicológico dos 100 mil pontos. Porém, a queda do petróleo no mercado internacional esta manhã pode limitar um possível ganho na B3 (SA:B3SA3) que, às 11h22, subia 2,03%, aos 99.849,21 pontos. As ações da Petrobras (SA:PETR4) tentavam alta entre 0,56% (PN) e 0,20% (ON).

"Os mercados estão trabalhando com o melhor dos mundos, ignorando uma possível contestação de Trump e além das incertezas que cercam um novo pacote nos EUA, qual será o valor, quão será a dificuldade de aprovação...", descreve André Machado, sócio fundador do Projeto Os 10%, escola de traders.

Além disso, questões internas como a derrubada do veto da desoneração da folha de pagamento, ontem, fica no radar. Mesmo que a notícia em si não tenha influenciado os negócios na véspera, traz um alerta. "O mercado está anestesiado. Só que aqui está subindo menos do que lá fora por conta das questões internas", diz Machado, ao cita que enquanto o Ibovespa futuro acumula alta de 5,26% este mês, o &P 500 futuro tem ganhos de 6,62%. ". Ontem, houve a derrubada do veto, e isso terá um custo. Foi uma derrubada massacrante, indicando que o governo não tem total apoio do Centrão para apoiar a reformas", avalia Machado.

No âmbito corporativo, o investidor avalia os balanços do Banco do Brasil (SA:BBAS3), cujo lucro líquido ajustado foi de R$ 3,482 bilhões no terceiro trimestre, recuo de 23,3% na comparação com o mesmo intervalo de 2019. Já em relação ao segundo trimestre, porém, o lucro avançou 5,2%. Neste caso, o número foi influenciado, principalmente, pela redução de 6,8% da PCLD ampliada. As ações do banco subiam 1,35%.

A Hering (SA:HGTX3) também informou resultado: lucro líquido de R$ 155,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 142,5% ante igual período de 2019. Os papéis da empresa tinha ganhos de 1,99%.

Já a Vale (SA:VALE3) tinha alta de 0,22%. A empresa anunciou que sua subsidiária Vale Canadá Limited (VCL) firmou acordo de exclusividade por 30 dias com um consórcio para negociar a venda de sua participação na Vale Nouvelle-Calédonie (VNC).

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