Investing.com – As empresas estão acelerando o ritmo de recompra de suas próprias ações, registrando o segundo maior volume desde 2009 e superando a média sazonal pela quinta semana seguida, segundo um relatório divulgado pelo Bank of America.
No acumulado do ano, as recompras feitas pelos clientes corporativos do banco correspondem a 0,22% do valor de mercado do S&P 500, um patamar similar ao de 2022. Os destaques foram os setores de tecnologia e comunicação, que mantiveram a tendência de alta iniciada em outubro.
Por outro lado, a primeira semana de dezembro marcou a primeira retirada de recursos das ações americanas desde outubro, com os clientes vendendo mais do que comprando 1,0 bilhão de dólares em papéis. Os maiores vendedores foram os clientes institucionais e os fundos de hedge, que estenderam uma sequência de quatro semanas de vendas líquidas. Já os clientes privados voltaram a comprar ações após uma forte saída na semana anterior.
A análise por setores mostrou que os clientes se desfizeram de ações de sete dos 11 segmentos, com destaque negativo para o setor de saúde, que sofreu a quinta semana consecutiva de retiradas, a maior desde agosto. Em sentido oposto, o setor de materiais registrou a maior entrada desde agosto.
“Estamos mais otimistas com os setores cíclicos, e nossas recomendações refletem essa preferência”, afirmaram os analistas do Bank of America.