Por Laurence Frost e Gilles Guillaume
PARIS (Reuters) - A Renault informou nesta quarta-feira que cancelou um pacote de indenização do executivo Carlos Ghosn, de 30 milhões de euros, depois que ele foi forçado a deixar o comando do grupo após ser preso no Japão no final do ano passado acusado de fraude financeira.
Apoiado pelo governo francês, o maior acionista da montadora, o conselho de administração da Renault decidiu retirar o pacote de 25,9 milhões de euros em pagamentos a Ghosn e cancelar 4 milhões a 5 milhões de euros relacionados a uma cláusula de não concorrência.
Os pagamentos a Ghosn, que continua detido no Japão esperando julgamento, estavam "sujeitos a sua presença na Renault", afirmou a companhia. "O conselho, por unanimidade, decidiu que tal condição não foi cumprida, disparando a perda dos direitos do senhor Ghosn."