Por Ron Bousso
LONDRES (Reuters) - A Shell (NYSE:SHEL) (SA:RDSA34) anunciou nesta segunda-feira que sairá de todas as suas operações russas, incluindo uma grande usina de gás natural liquefeito, tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou.
A decisão ocorre um dia depois que a rival BP (NYSE:BP) abandonou sua participação na gigante petrolífera russa Rosneft, em um movimento que pode custar à empresa britânica mais de 25 bilhões de dólares. A Equinor (NYSE:EQNR), da Noruega, também planeja sair da Rússia.
A Shell disse em um comunicado que deixará seu principal negócio de GNL Sakhalin 2, no qual detém uma participação de 27,5%, e que é 50% de propriedade e operada pela gigante russa de gás Gazprom.
Sakhalin 2, localizado na costa nordeste da Rússia, é enorme, produzindo cerca de 11,5 milhões de toneladas de GNL por ano, que é exportado para importantes mercados, incluindo China e Japão.