📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Shell se destaca em leilão com pré-sal; Petrobras garante espaço, além de Exxon

Publicado 27.10.2017, 15:47
© Reuters. Leilão do pré-sal no Rio de Janeiro
REP
-
PETR4
-

Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier e Luciano Costa

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os dois leilões do pré-sal nesta sexta-feira tiveram seis blocos arrematados, dos oito ofertados, com a arrecadação de um total de 6,15 bilhões de reais, com destaque para a participação da Shell, segunda maior produtora de petróleo do Brasil, que participou de lances por todas as áreas negociadas e levou três prospectos.

Apesar de o bônus ter ficado abaixo do previsto (7,7 bilhões de reais), uma vez que o governo tinha a expectativa de que todos os blocos seriam arrematados, o governo levou elevados percentuais de óleo nas rodadas, que foram sob partilha de produção, com forte competição nas áreas de Peroba e Norte de Carcará.

Nas licitações de partilha, as empresas vencedoras são as que oferecem ao Estado brasileiro, a partir de um percentual mínimo fixado, o maior percentual de excedente em óleo. O bônus é fixo.

Apenas consórcios liderados por empresas que já são operadoras no pré-sal brasileiro (Petrobras (SA:PETR4), Shell e Statoil) venceram o leilão, ante expectativa do governo de ver uma diversificação das lideranças na importante província petrolífera.

"Nossa participação foi super ativa, estou extremamente feliz e seremos operadores em dois blocos, o que é extremamente importante para nós", disse o CEO da Shell no Brasil, André Araújo, a jornalistas.

Apesar de a operação das novas áreas seguir nas mãos das companhias que já atuam no Brasil, o leilão mostrou a entrada de novas empresas no polígono do pré-sal, como a norte-americana Exxon.

Na lei atual, áreas do polígono do pré-sal apenas podem ser leiloadas sob regime de partilha de produção.

Como esperado pelo mercado, as áreas de Entorno de Sapinhoá e Gato do Mato foram arrematadas por consórcios que já atuam em áreas adjacentes.

No caso do Entorno de Sapinhoá, o consórcio vencedor foi Petrobras, Shell e Repsol (MC:REP) Sinopec. Já no caso de Gato do Mato, venceram as petroleiras Shell e Total.

Peroba, área bastante concorrida no dia, com a disputa de três consórcios, foi vencida por Petrobras, BP e CNODC, com oferta de 76,96 por cento de óleo à União.

A área de Carcará foi vencida pelo consórcio Statoil, Exxon e Petrogal, marcando novamente o interesse da gigante Exxon no pré-sal brasileiro.

A área de Alto de Cabo Frio Central foi levada por Petrobras e BP e Alto de Cabo Frio Oeste, por Shell, QPI e CNOOC.

© Reuters. Leilão do pré-sal no Rio de Janeiro

Pau Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde não receberam lances, mesmo após duas oportunidades oferecidas para cada uma durante os leilões. Ambas as áreas voltarão a ser ofertadas em algum momento, segundo a reguladora ANP.

(Com reportagem adicional de Simon Webb e Alexandra Alper)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.