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Investing.com -- A S&P Global Ratings elevou a classificação da Embraer S.A. de ’BBB-’ para ’BBB’ com perspectiva estável, citando o fortalecimento da posição de negócios do fabricante brasileiro de aeronaves.
A agência de classificação observou que a Embraer evoluiu consistentemente nos últimos anos, apoiada pelo aumento de sua carteira de pedidos e maiores entregas em todos os segmentos, junto com uma normalização gradual da cadeia de suprimentos.
A Embraer encerrou o segundo trimestre de 2025 com uma carteira recorde de US$ 29,7 bilhões, 40% maior que no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2025, a empresa entregou 91 aeronaves, incluindo 26 jatos comerciais, 61 jatos executivos e quatro aeronaves de defesa, representando um aumento de 26% em comparação com as 72 aeronaves entregues nos primeiros seis meses de 2024.
A S&P agora vê a Embraer como uma empresa bem diversificada com desempenho robusto em todos os segmentos operacionais e um mix de receita melhorado em comparação aos níveis pré-pandemia. Embora a escala da Embraer seja menor que a de concorrentes como Boeing, Airbus e Bombardier, a S&P avalia sua diversificação de negócios como mais forte que a da Bombardier, que se concentra mais em jatos executivos de cabine média a grande.
A agência de classificação prevê uma margem EBITDA consolidada de 10%-11% para a Embraer nos próximos anos, refletindo melhorias graduais no nível da empresa, combinadas com contribuição negativa de EBITDA das operações da Eve, projetada em cerca de US$ 100 milhões anuais por pelo menos os próximos dois anos.
Em relação às tarifas totais de 50% impostas sobre as exportações de produtos brasileiros para os EUA, a S&P observou que a relevância estratégica da Embraer para as companhias aéreas americanas e o mercado mais amplo dos EUA resultou na exclusão de aeronaves e peças de aeronaves da tarifa adicional proposta de 40%. A agência prevê um impacto limitado nas margens e métricas de crédito, estimando uma redução anual de US$ 35-40 milhões no EBITDA, representando aproximadamente 0,5 pontos percentuais da margem EBITDA.
A liquidez da Embraer permanece robusta, apoiada por uma forte posição de caixa e baixa alavancagem. A S&P espera que a empresa gere sólidos fluxos de caixa operacionais de aproximadamente US$ 700 milhões por ano nos próximos anos. As despesas de capital devem aumentar para US$ 550-650 milhões nos próximos anos, com cerca de US$ 200 milhões alocados à Eve para o desenvolvimento de sua aeronave elétrica de decolagem e aterrissagem vertical.
No início deste ano, a Embraer estendeu seu perfil de vencimento da dívida para aproximadamente seis anos através da emissão de US$ 650 milhões em notas de 10 anos usadas para pagar dívidas de prazo mais curto. A S&P estima que a dívida líquida em relação ao EBITDA permanecerá consistentemente abaixo de 1x, mesmo considerando aproximadamente US$ 150 milhões em dívida incremental anual na Eve.
A perspectiva estável reflete a expectativa da S&P de que a Embraer manterá uma sólida carteira de pedidos com aumento de encomendas firmes enquanto acelera as entregas, apoiando o crescimento da receita nos próximos anos.
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