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Investing.com -- A S&P Global Ratings rebaixou a Coronado Global Resources Inc. para ’CCC+’ de ’B-’ devido à contínua queima de caixa e liquidez incerta.
O rebaixamento, anunciado na segunda-feira, reflete os altos custos operacionais do produtor de carvão metalúrgico e os preços do carvão abaixo de US$ 200 por tonelada métrica, o que, segundo a S&P, fará com que a empresa continue queimando caixa em 2025.
A S&P também reduziu a classificação da dívida sênior garantida da Coronado para ’B-’ de ’B’, mantendo uma perspectiva negativa para a empresa.
Apesar de garantir uma nova linha de crédito baseada em ativos (ABL) de US$ 150 milhões por três anos e outro suporte de liquidez, a Coronado enfrenta desafios com cláusulas contratuais trimestrais cada vez mais rigorosas, que serão difíceis de cumprir sem uma recuperação sustentada nos preços do carvão.
A liquidez atual da empresa é de aproximadamente US$ 315 milhões no final de junho, consistindo em cerca de US$ 240 milhões em dinheiro e US$ 75 milhões em capacidade não utilizada sob o ABL. No entanto, a S&P espera que a Coronado continue queimando cerca de US$ 10-20 milhões em caixa mensalmente por pelo menos os próximos três meses.
A Coronado sacou US$ 75 milhões de sua nova linha ABL e obteve um pré-pagamento adicional de US$ 75 milhões sob um novo acordo de fornecimento de carvão com a Stanwell Corp. Ltd. O acordo com a Stanwell também adia os pagamentos de reembolso do preço do carvão de abril a dezembro de 2025, estimados em cerca de US$ 75 milhões durante o período de sete meses, que serão pagáveis a partir de 2027.
A S&P estima que a Coronado precisa de preços de carvão metalúrgico acima de US$ 220 por tonelada métrica para atingir o ponto de equilíbrio com os custos operacionais atuais. A capacidade da empresa de reduzir sua queima de caixa depende de melhorias operacionais, incluindo a bem-sucedida expansão dos projetos subterrâneos Mammoth e Buchanan, que devem aumentar a produção de carvão em 2,5-3,0 milhões de toneladas métricas por ano.
Se a Coronado conseguir reduzir seus custos operacionais para US$ 90-95 por tonelada métrica, em comparação com a média do primeiro trimestre de US$ 113 por tonelada métrica, e alcançar seu objetivo de corte de custos de US$ 100 milhões, seu preço de equilíbrio do carvão diminuiria para cerca de US$ 180 por tonelada métrica.
A empresa está supostamente explorando a venda de participações minoritárias em alguns ativos para levantar capital. A partir de 2027, um novo acordo com a Stanwell deverá adicionar aproximadamente US$ 150 milhões ao fluxo de caixa anual.
A S&P poderá reduzir ainda mais a classificação se a posição de liquidez da Coronado enfraquecer devido a uma maior queima de caixa resultante de preços mais baixos do carvão ou custos operacionais persistentemente altos, potencialmente levando a uma violação das cláusulas da linha de crédito ABL.
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