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STF revisita processo de terrorismo farmacêutico

EdiçãoBrando Bricchi
Publicado 24.06.2024, 12:30
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Em um movimento significativo, a Suprema Corte dos EUA determinou na segunda-feira que um tribunal inferior reavalie um processo que envolve 21 empresas farmacêuticas e de equipamentos médicos, incluindo gigantes do setor como AstraZeneca (NASDAQ:LON:AZN), Pfizer (NYSE:NYSE:PFE), GE Healthcare USA, Johnson (NYSE:JNJ) e F. Hoffmann-La Roche. Essas empresas são acusadas de facilitar o terrorismo por meio de contribuições financeiras ilegais que supostamente levaram à morte e ferimentos de vários soldados e civis americanos no Iraque entre 2005 e 2011.

O processo, iniciado em 2017, já havia sido julgado improcedente por um juiz federal em 2020. No entanto, o Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia anulou essa decisão em 2022, permitindo que o caso prosseguisse. Os demandantes buscam indenizações não especificadas sob a Lei Antiterrorismo, que permite que cidadãos americanos apresentem reclamações relacionadas a atos de terrorismo internacional.

As acusações se concentram em supostos pagamentos das empresas ao grupo miliciano afiliado ao Hezbollah Jaysh al-Mahdi para garantir contratos de fornecimento médico do Ministério da Saúde do Iraque, que supostamente estava sob o controle da milícia. Os autores da ação argumentam que essas ações equivaliam a fornecer apoio a uma organização terrorista.

As empresas acusadas sempre negaram qualquer irregularidade, sustentando que não têm qualquer responsabilidade pelas ações dos grupos milicianos iraquianos. Eles citaram uma decisão da Suprema Corte de 2023, que protegeu a empresa de mídia social Twitter, agora conhecida como X, de reivindicações semelhantes sob a Lei Antiterrorismo. Esse precedente enfatizava a necessidade de os autores demonstrarem que um réu contribuiu consciente e substancialmente para um ato terrorista.

Em contraste, os demandantes argumentaram que seu caso é marcadamente diferente do cenário do Twitter, que envolvia alegações de inação passiva. Eles alegam que os fabricantes de produtos farmacêuticos e dispositivos médicos se envolveram em conduta deliberada e culpável ao fornecer pagamentos a terroristas.

A decisão da Suprema Corte de anular a decisão anterior e pedir uma reavaliação pelo tribunal de primeira instância abre a porta para um maior escrutínio jurídico sobre as alegações contra essas grandes entidades farmacêuticas. O resultado desta reavaliação poderá ter implicações significativas para as empresas envolvidas e para o panorama jurídico mais vasto em matéria de responsabilidade das empresas em casos de terrorismo.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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