Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - As ações da Target (NYSE:TGT) eram negociadas com queda de 1,5% por volta das 13h (horário de Brasília) de quarta-feira, à medida que a desaceleração drástica do crescimento de vendas em mesmas lojas no segundo trimestre refletia a volta dos velhos hábitos dos consumidores.
No Brasil, os BDRs da varejista (SA:TGTB34) tinham alta de 0,25%.
A aprovação de um novo programa de recompra de ações de US $ 15 bilhões não fez grandes diferenças. O novo programa terá início quando o capital restante do programa de 2019, cerca de US$ 1,8 bilhão, se esgotar.
As vendas comparáveis do segundo trimestre cresceram 8,9% frente a um aumento de 24% no mesmo período do ano passado.
As vendas digitais comparáveis no trimestre aumentaram 10%, frente à disparada de 195% no mesmo período do ano anterior.
Impulsionados pelos cheques de estímulo, taxas de juros extremamente baixas e o receio da falta de suprimentos na pandemia, os consumidores estocaram praticamente de tudo no ano passado. Esse volume de gastos excessivos está desaparecendo à medida que a economia volta ao normal. Os dados de varejo de julho divulgados na terça-feira mostraram que no geral as vendas caíram 1,1%, com mais gastos em serviços e entretenimento do que com bens de consumo.
A margem operacional caiu ligeiramente, de 10% da última vez para 9,8%, devido ao aumento dos custos de mercadorias e transporte. A empresa foi parcialmente capaz de lidar com estes desafios por meio de descontos e um mix de categorias favorável.
As vendas aumentaram 9,4%, para US$ 24,82 bilhões. O lucro ajustado por ação de US$ 3,64 foi maior do que as expectativas, de US$ 3,49.
A varejista se orientou a um crescimento de um dígito em vendas comparáveis neste segundo semestre. Espera-se a taxa da margem operacional em 8% ou mais.