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A Telefónica reportou na quarta-feira um lucro líquido de € 558 milhões de operações continuadas no primeiro semestre de 2025, enquanto confirmou suas metas financeiras e planos de dividendos para o ano.
A empresa de telecomunicações alcançou receitas de € 8.953 milhões no segundo trimestre e mais de € 18.000 milhões no primeiro semestre, com crescimento orgânico de 1,5% em ambos os períodos.
No entanto, as taxas de câmbio impactaram negativamente as receitas e o EBITDA reportados, que diminuíram 3,3% e 4,6%, respectivamente, no primeiro semestre.
Espanha e Brasil mostraram forte crescimento orgânico de vendas de 1,9% e 7,1%, respectivamente, no segundo trimestre, enquanto as adições líquidas de contratos móveis da Alemanha aumentaram 12,1% no mesmo período.
"Estamos avançando na definição de nossa revisão estratégica, mas, enquanto isso, continuamos executando nosso mandato para o ano com disciplina e profissionalismo", disse Marc Murtra, presidente e CEO da Telefónica.
A empresa confirmou seu dividendo em dinheiro de € 0,30 por ação para 2025, a ser pago em duas parcelas: € 0,15 em dezembro de 2025 e € 0,15 em junho de 2026.
A Telefónica Tech registrou crescimento de receita de 12,5% no segundo trimestre, atingindo € 566 milhões, alcançando € 1.074 milhões no primeiro semestre, um aumento de 9,6%.
O lucro líquido geral do Grupo no segundo trimestre registrou perdas de € 51 milhões, resultantes de € 155 milhões de lucro líquido de operações continuadas compensado por € 206 milhões de perdas de operações descontinuadas.
As perdas do primeiro semestre totalizaram € 1.355 milhões, com operações descontinuadas respondendo por € 1.913 milhões em perdas.
A empresa fez progressos significativos na redução de sua exposição na Hispam após vendas de ações nas operações do Uruguai e Equador, somando-se às transações previamente anunciadas na Argentina e Peru.
A dívida financeira líquida diminuiu 5,5% ano a ano para € 27.609 milhões em 30 de junho, com uma sólida posição de liquidez de € 18.649 milhões.
A Telefónica encerrou o primeiro semestre com 348,6 milhões de acessos e mantém sua posição como líder global em infraestrutura de fibra, com mais de 171 milhões de locais cobertos com redes de banda ultra larga.
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