Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - O balanço da Telefônica Brasil (SA:VIVT3) do primeiro trimestre deste ano veio em linha com o que era esperado pelo Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), com a empresa apresentando um crescimento nas receitas. Ainda assim, o banco destaca que os custos mais altos no trimestre fizeram com que as margens da companhia deixassem um pouco a desejar.
Às 13h37, as ações da Telefônica caíam 1,79%, a R$ 49,89.
O Ebitda somou R$ 4,5 bilhões, resultando em uma margem Ebitda de 39,7%, ambos os números abaixo das estimativas do banco. Já a receita líquida da Telefônica Brasil ficou em R$ 11,3 bilhões no 1T22, como o Goldman Sachs esperava.
A receita do serviço móvel cresceu 6% na comparação anual, enquanto a receita fixa ainda está em fase de recuperação, avançando 1,9%. O banco destaca que o resultado do serviço móvel foi impulsionado pela receita pós-paga, com a migração contínua dos clientes pré-pagos para o serviço. Isso, sem contar o reajuste nos preços dos planos.
Os custos totais subiram 7% na comparação com 1T21, impulsionado pelo custo dos serviços, despesas com pessoal e outras receitas operacionais. O Goldman Sachs explica que isso teve um impacto direto nas margens da Telefônica e no seu lucro. No 1T22, o lucro líquido da companhia foi de R$ 750 milhões.
O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra sobre as ações da Telefônica Brasil, com preço-alvo de R$ 60.