Por Dhirendra Tripathi
Investing.com -- As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) eram negociadas em alta de 2,4% por volta das 14h10 (horário de Brasília) de segunda-feira após a Jefferies atualizar sua recomendação para “compra”, com um preço-alvo de US$ 850, em comparação aos US$ 700 anteriores.
No Brasil, o BDR da montadora (SA:TSLA34) subia 3,6%.
A ação era classificada como "neutra" pela corretora. O novo preço-alvo é 21,6% maior em relação ao fechamento da ação na sexta-feira, cortada a US$ 699,10.
A decisão da empresa de tornar obrigatório o uso de máscaras pelos funcionários de sua unidade em Reno, Nevada, independentemente do seu status de vacinação, também ajudou a elevar os ânimos, pois mostra a intenção da empresa de manter seus motores funcionando e seguir com a vida enquanto lida com a pandemia. A empresa citou a disseminação da variante delta do coronavírus, altamente contagiosa, em sua decisão. Anteriormente, os trabalhadores vacinados eram dispensados do uso de máscaras.
Os resultados do segundo trimestre da fabricante de veículos elétricos, anunciados no dia 26 de julho, levaram a Jefferies a revisar a previsão. Tanto os resultados como a última linha superaram as expectativas.
A receita automotiva da Tesla quase que dobrou e o resultado das operações disparou em mais de quatro vezes, ajudado por vendas recordes dos seus veículos elétricos. A empresa entregou 201.304 veículos durante o trimestre e manteve sua previsão de ano inteiro, apesar da escassez global de chips que atrapalhou os planos da maioria dos grupos automotivos este ano.
Os ganhos ajustados por ação chegaram a US$ 1,45, sobre receita total de US$ 11,95 bilhões, que aumentou 98%. Os números das entregas também estiveram em alta na mente dos investidores, e também eles estavam ficaram além das estimativas. O preço médio de venda dos seus veículos recuou 2% no ano a ano, o que era esperado já que a participação das unidades fabricadas na China, mais baratas, no mix total aumentou.