Por Michael Elkins
A Tesla (SA:TSLA34)(NASDAQ:TSLA) apresenta alta de 1,57% por volta das 15h36 (horário de Brasília) desta segunda-feira após o CEO da companhia, Elon Musk, voltar atrás nos anúncios anteriores de que a maior fabricante de veículos elétricos do mundo reduziria sua força de trabalho em 10%.
"O número total de funcionários aumentará, mas o de assalariados deve ficar praticamente estável", Musk tuitou no sábado, em resposta a uma conta não verificada do Twitter que fez uma "previsão" de que o número de funcionários da Tesla aumentaria nos próximos 12 meses.
Isto vem na sequência de um e-mail que circulou entre os executivos de Tesla na quinta-feira, no qual Musk dizia ter um “pressentimento muito ruim” em relação à economia dos EUA e quer era preciso cortar o número de funcionários em cerca de 10%. Em outro e-mail aos funcionários na sexta-feira, Musk disse que a Tesla reduziria a contagem de funcionários assalariados em 10%, pois estava com "excesso de pessoal em muitas áreas". Mas "o número de funcionários contratados por hora vai aumentar", ele disse.
As ações da Tesla afundaram 9,2% na sexta-feira com a notícia.
Antes dos seus e-mails sobre os níveis de pessoal, na quarta-feira passada Musk enviou um e-mail para os funcionários da Tesla, no qual emitiu um ultimato para que voltassem ao escritório por um mínimo de 40 horas por semana.
"Todos na Tesla têm a obrigação de se apresentar ao escritório por um mínimo de 40 horas por semana", escreveu Musk num e-mail com o assunto "Para ser super claro". "Além disso, o escritório deve ser onde seus verdadeiros colegas estão localizados, e não um pseudo escritório remoto qualquer. Se não comparecer, vamos considerar que você se demitiu".