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Tesla não deve atingir meta de aumentar em 50% as entregas em 2022, afirmam analistas

Publicado 03.10.2022, 07:12
Atualizado 03.10.2022, 13:38

Por Senad Karaahmetovic

As ações da Tesla (BVMF:TSLA34)(NASDAQ:TSLA) despencavam mais de 8% no pregão por volta das 13h38 desta segunda-feira, em Nova York, após a gigante dos veículos elétricos (VEs) divulgar entregas abaixo das expectativas no 3º tri.

A Tesla disse que conseguiu entregar 343.830 unidades no 3º tri, abaixo de 359.162 veículos esperados, de acordo com a Refinitiv. O consenso divulgado pela Bloomberg era de 357.938, enquanto as estimativas compiladas pela Street Account mostraram que os analistas esperavam que a Tesla anunciasse entregas de 364.660 carros.

“Historicamente, nossos volumes de entregas recuam no final de cada trimestre, devido às montagem regional de lotes de carros”, afirmou a Tesla em um comunicado.

“Como nossos volumes de produção continuam crescendo, está ficando cada vez mais desafiador garantir a capacidade de transporte de veículos e um custo razoável durante essas semanas de pico na logística”.

Embora a Tesla tenha atribuído o menor de volume de entregas a desafios de transporte e logística, o CEO Elon Musk disse, em um tuíte, que a empresa buscava “estabilizar as entregas ao longo dos trimestres”, o que “reduzirá os custos de remessa e aliviará o estresse sobre a equipe da Tesla”.

“A experiência do cliente é prejudicada quando há uma correria no fim do trimestre. A estabilidade é o movimento certo”, acrescentou Musk no Twitter.

Analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) disseram que a correção das ações da Tesla é compreensível, já que as entregas são “o principal vetor da ação”. Eles rebaixaram a estimativa de entregas em 2022 de 1,4 para 1,37 milhão e ainda esperam que a empresa entregue 461.000 unidades no 4º tri. Com isso, as estimativas de LPA de 2022 também foram levemente revisadas para baixo.

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“Como o período de espera pelos veículos na China caiu algumas semanas, e as condições macroeconômicas se tornaram mais difíceis no geral, alguns investidores podem considerar que as entregas mais fracas no 3º tri constituem o início de um período de demanda fraca sustentada. No entanto, acreditamos que a empresa continua bem posicionada para atingir sólidos volumes e também margens/FCL daqui para frente, e o problema do transporte dos veículos é um fator de mitigação para os números de entregas abaixo das expectativas no 3º tri”, escreveram em nota.

Para os analistas da Bernstein, o objetivo da Tesla de aumentar as entregas em 50% em 2022 “parece pouco factível”. Eles esperavam que a empresa entregasse entre 370.000 e 375.000 unidades.

“Nossa expectativa é que as margens da Tesla no segundo semestre sejam bastante positivas, graças ao significativo aumento dos volumes e da melhora dos preços médios de vendas, após os aumentos realizados no fim do ano passado. Prevemos que os GMs (ex creditos) de 28,5% para o 3º tri e 29,5% para o 4º tri, mas vemos o potencial de alta em nossas previsões”, também disseram em nota.

Por fim, analistas do Wedbush disseram que os números de entregas no 3º tri mostram claramente que a Tesla enfrentou desafios nas entregas. Os analistas estão prevendo que as entregas no 4º tri serão ficarão na faixa de mais de 475 mil.

“Em suma, este trimestre não foi grande coisa, e Wall Street ainda está desapontada com o número mais fraco de entregas no 3º tri. Dito isso, vemos esse cenário como um ‘quebra-molas’ logísticos, em vez de o início de uma trajetória mais branda até o 4º tri de 2023 e continuamos otimistas com a trajetória da Tesla”, disseram em nota.

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