Investing.com - O Tesouro Nacional suspendeu os negócios do Tesouro Direto na parte da tarde desta quinta-feira-feira devido à alta volatilidade dos juros dos papéis. A interrupção se deu às 14h05 e a previsão é de retomada às 15h15. Está é terceira interrupção dos negócios na semana.
As taxas dos títulos atrelados à inflação registraram forte oscilação. Os títulos com vencimento em 2035 e 2045 eram oferecidos com rendimento de 5,67%, enquanto o de 2024 a 5,53%, somados ao IPCA.
Entre os prefixados, o papel para 2025 era oferecido a 11,96% e com vencimento em 2021 a 9,54%. O título mais longo, com juros semestrais e vencimento em 2029, saia a 12,19
Os contratos futuros DI para janeiro de 2019 avançam 0,130 p.p. a 6,86%, enquanto os para janeiro de 2020 têm alta de 0,260 p.p. a 8,61%. Já o de janeiro de 2023, a variação positiva é de 0,250 p.p. a 11,4%.
Dólar seguem em forte alta
A moeda americana opera com alta firme nesta quinta-feira, superando patamar de 4,11 reais, em dia de forte aversão ao risco nos mercados internacionais por conta cenário internacional, com destaque para disputa comercial Estados Unidos e China, além do cenário eleitoral local.
Às 14h23, o dólar avançava 1,73 por cento, a 4,1109 reais.
De acordo com a equipe da corretora H.Commcor, investidores acompanham com "canto de olho" as conversas – ainda superficiais – entre Estados Unidos e China sobre comércio, que ocorrem em paralelo à efetivação das tarifas de ambos os lados.
Também atrai a atenção o encontro dos representantes dos principais bancos centrais globais na cidade norte-americana de Jackson Hole a partir de sexta-feira, quando o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, tem discurso previsto.
A fala do titular do BC norte-americano, na visão dos profissionais da H.Commcor, alimenta cautela entre investidores, após a ata da última reunião do Fed divulgada na véspera ter mantido as expectativas recentes sobre os juros, mas frisado alguns riscos crescentes.