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Investing.com – Analistas esperam que a Tim (BVMF:TIMS3) registre um crescimento mais lento frente à concorrência no quarto trimestre, devido à sua exposição a clientes com planos pré-pagos. A empresa de telecomunicações reporta indicadores financeiros na próxima segunda-feira, 10 de fevereiro.
O trimestre será de expansão com destaque no pós-pago, mas desafios no pré-pago, segundo a Genial, que indica compra para a ação, com preço-alvo de R$21. A receita líquida tende a desacelerar diante do fraco desempenho do pré-pago, com retração nos serviços fixos.
“Por outro lado, o pós-pago continua como o principal impulsionador de crescimento, sustentando uma expansão de 5,6% no Ebitda. No entanto, o aumento nas vendas de aparelhos, subsidiadas pela empresa, pode pressionar a margem”, ressaltam os analistas em relatório.
O banco Goldman Sachs (NYSE:GS) concorda e enxerga crescimento das receitas de serviços móveis, mas uma desaceleração trimestral diante de bases de comparação mais difíceis e continuidade de ventos contrários no pré-pago.
“A Tim normalmente renova seu guidance de um ano e três anos para receita de serviços, Ebitda e capex junto com a divulgação dos resultados do 4T, e esperamos que este seja um tópico chave de debate junto com as tendências do trimestre”, destacam os analistas do Goldman, que possuem indicação neutra para a ação, com preço-alvo de R$16,50. Outros pontos a serem observados no balanço são as receitas de serviços móveis, receitas do pré-pago, além da margem Ebitda ajustada.
A Tim deve registrar um crescimento mais lento, mas sólida geração de fluxo de caixa, segundo o BTG (BVMF:BPAC11), que prevê aumento das receitas fixas de 3,3% ao ano. A recomendação para as ações da Tim é de compra.
“Devido principalmente à sua elevada exposição a clientes pré-pagos, a Tim deverá ser a grande empresa de telecomunicações com o crescimento mais lento, com a MSR aumentando provavelmente 5,5% ao ano, menos do que os 6,3% do 3T, mas no caminho certo para cumprir o guidance”, explica.
A XP (BVMF:XPBR31) também antecipa redução no pré-pago, mas crescimento nas receitas de serviços móveis com impulso das “migrações no segmento pós-pago para planos de alto valor e crescimento em outros fluxos de receita (por exemplo, B2B, IoT)”.
Veja as principais projeções de mercado
InvestingPro: O InvestingPro, plataforma premium do Investing.com, projeta um lucro por ação (LPA) de R$0,42 para a Tim, com receita esperada em R$6,594 bilhões.
Consenso: As estimativas consensuais indicam uma receita de R$6,588 bilhões, Ebitda de R$3,316 bilhões e lucro líquido de R$1,027 bilhão.
Goldman Sachs: O GS calcula uma receita de R$6,617 bilhões, Ebitda de R$3,338 bilhões e lucro líquido R$972 milhões.
BTG: A projeção do BTG é de um Ebitda de R$3,3 bilhões e lucro líquido de R$963 milhões.
Genial: A Genial estima receita líquida de R$6,564 bilhões, Ebitda de R$3,3 bilhões e lucro de R$1,033 bilhão.
XP: A XP receita de R$6,595 bilhões para a Tim, Ebitda de R$3,344 bilhões e um lucro líquido de R$985 milhões.
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