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Investing.com - Os mercados podem estar inadvertidamente dando sinal verde ao presidente Donald Trump para escalar as tarifas, segundo analistas da Wolfe Research.
Apesar de uma série de novas ameaças comerciais esta semana, incluindo uma proposta de tarifa de 35% sobre o Canadá e possíveis aumentos na taxa tarifária básica, as ações continuam a atingir máximas históricas.
"O argumento explícito de Trump hoje à noite de que uma taxa básica de 15-20% é administrável porque ’as tarifas foram muito bem recebidas... o mercado de ações atingiu um novo recorde hoje’ reforça nosso argumento de longa data de que a estabilização do mercado servirá como permissão para pressionar mais", escreveu a Wolfe.
A empresa observou que Trump já enviou cartas a 23 países ameaçando novas tarifas no valor de aproximadamente US$ 60 bilhões anuais, enquanto também anunciou tarifas de 50% sobre o cobre e sugeriu a possibilidade de impostos de 200% sobre produtos farmacêuticos.
No entanto, nenhuma das ameaças provocou uma queda material no mercado.
"Se Trump não recuar a menos que seja forçado pelos mercados, e os mercados não reagirem até que ele realmente implemente uma grande escalada tarifária, então parece totalmente plausível que algumas dessas tarifas entrem em vigor em 1º de agosto", disse a Wolfe.
A Wolfe sugeriu que tarifas sobre exportadores asiáticos e parceiros comerciais menores, excluindo aqueles já em negociações ou sob acordos comerciais, podem ser digeríveis sem perturbar os mercados financeiros.
Um aumento da tarifa básica de 10% para 20% neste segmento geraria cerca de US$ 60 bilhões em receita, segundo a empresa.
A Wolfe também interpretou reportagens recentes do Wall Street Journal, de que Trump precisou ser convencido por Bessent a conceder um adiamento, como "agressivas", sugerindo que Trump está ficando menos paciente com os parceiros comerciais e mais inclinado a agir unilateralmente.
"Se o ’preço de reserva’ do Presidente para acordos comerciais está aumentando com base na permissividade do mercado e sua paciência se esgotando, isso também reforça nossa expectativa de que as tarifas setoriais serão persistentes", escreveu a Wolfe.
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