A Totvs (BVMF:TOTS3) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido consolidado de R$ 129,3 milhões, alta de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido ajustado ficou 18,3% acima do visto um ano antes, alcançando R$ 141,3 milhões.
O lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 306,5 milhões, alta de 9,9% no comparativo anual. A margem ajustada foi de 24%, queda de 1,6 ponto porcentual (p.p.) na mesma base de comparação. Considerando os resultados das dimensões de Gestão e de Business Performance, o Ebitda ajustado foi de R$ 306,7 milhões, incremento de 10,7% na base anual.
A empresa de tecnologia destacou que o indicador alcançou patamar histórico, ultrapassando a marca dos R$ 300 milhões pela primeira vez em sua história.
Já a receita líquida consolidada da Totvs cresceu 17,2% de janeiro a março, ante um ano antes, para R$ 1,247 bilhão. De acordo com a companhia, tal desempenho refletiu os avanços em todas as linhas de receita, com destaque para o aumento de 17% na receita Recorrente de Gestão, impulsionado pelo crescimento da receita SaaS. Como também pelo avanço de 47% da receita líquida de Business Performance.
Ao fim do trimestre, a geração operacional de caixa somou R$ 336 milhões, o que representa alta de 16,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Enquanto o fluxo de caixa livre da companhia exibiu crescimento de 45,2% no período, para R$ 135,9 milhões.
Já a dívida bruta totalizou R$ 2,1 bilhões nos três primeiros meses do ano, refletindo, principalmente, o pagamento de juros de debêntures no trimestre e o aumento das obrigações decorrentes de aquisições líquidas (earn-out), com a aquisição da Quiver. Além disso, o resultado foi influenciado pela atualização monetária das obrigações existentes (AVP).
Techfin
A receita da área de Techfin chegou a R$ 99,5 milhões no primeiro trimestre, leve queda de 0,3% na base anual, mantendo-se perto do patamar do ano anterior em razão do crescimento de 3,7% na produção de crédito e de 6,9% no prazo médio de produção de crédito da Supplier, que compensou a redução da taxa básica de juros (Selic) no período.
A provisão para perda esperada representou 0,3% da Carteira Bruta de Crédito, ficando 0,11 p.p. abaixo do apurado há um ano. Tal queda, segundo a Totvs, é explicada pela manutenção do baixo patamar de inadimplência da Supplier nas faixas de 1 a 90 dias dos direitos creditórios vencidos.