Trump deseja acabar com lei que prevê subsídio de US$52,7 bi para chips semicondutores

Publicado 05.03.2025, 10:57
Atualizado 05.03.2025, 11:00
© Reuters. Ilustração de chips semicondutoresn25/02/2022nREUTERS/Florence Lo

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que os parlamentares norte-americanos devem acabar com uma lei histórica de 2022 que prevê o fornecimento US$52,7 bilhões em subsídios para fabricação e produção de chips semicondutores e usar os recursos para pagar dívidas.

"Sua Lei Chips é uma coisa horrível. Damos centenas de bilhões de dólares e isso não significa nada. Eles pegam nosso dinheiro e não o gastam", disse Trump em um discurso ao Congresso.

"Vocês deveriam se livrar da Lei Chips e o que sobrar, Sr. presidente da Câmara dos Deputados, vocês deveriam usá-lo para reduzir a dívida."

A Lei Chips foi assinada pelo então presidente Joe Biden em agosto de 2022 e incluiu US$39 bilhões em subsídios para a fabricação de semicondutores nos EUA e componentes relacionados, junto de US$75 bilhões em empréstimo do governo.

Os comentários foram as críticas mais fortes de Trump à legislação até o momento. "Não temos que dar dinheiro a eles", disse Trump, sugerindo que evitar novas tarifas seria suficiente para convencê-los a construir fábricas nos EUA.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, tem elogiado o programa, mas disse anteriormente que desejava revisar os benefícios finalizados durante o governo Biden.

A então Secretária de Comércio, Gina Raimondo, sob o comando de Biden, convenceu todas as cinco empresas globais de semicondutores de ponta a instalar fábricas nos EUA por meio de subsídios do governo, em um esforço para enfrentar os riscos de segurança nacional da importação de chips.

Nas últimas semanas do governo Biden, o Departamento de Comércio finalizou mais de US$33 bilhões em concessões, incluindo US$4,745 bilhões para a Samsung (KS:005930), até US$7,86 bilhões para a Intel (NASDAQ:INTC), US$6,6 bilhões para a TSMC e US$ 6,1 bilhões para a Micron.

Algumas autoridades expressaram preocupação com a possibilidade de Trump tentar invalidar acordos de concessão vinculantes firmados no governo Biden.

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