O UBS informou que concluiu ontem a compra do rival Credit Suisse (SIX:CSGN), quase três meses depois de o governo suíço ter organizado um acordo de resgate para combinar os dois maiores bancos do país, em uma tentativa de proteger a reputação do país como um centro financeiro global e sufocar a turbulência do mercado. A negociação é avaliada em US$ 3,3 bilhões.
O governo suíço orquestrou o resgate do Credit Suisse depois que as ações do banco despencaram e os clientes realizaram saques volumosos, temendo que seu colapso pudesse abalar ainda mais os mercados financeiros globais após a falência dos bancos americanos Silicon Valley e Signature.
"Estou satisfeito por termos fechado com sucesso esta transação crucial em menos de três meses", disse o chairman do UBS, Colm Kelleher, em comunicado. "Agora somos uma empresa global suíça e, juntos, somos mais fortes."
O UBS Group AG administrará dois bancos separados, UBS e Credit Suisse, cada um continuando a ter suas próprias agências e clientes.
O Credit Suisse teve uma série de escândalos que atingiram o coração de seus negócios, variando de apostas ruins em fundos de hedge à falha em impedir a lavagem de dinheiro por uma quadrilha búlgara de cocaína, além de acusações de que não denunciou contas secretas que americanos usavam para evitar o pagamento de impostos nos EUA.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.