HONG KONG (Reuters) - O UBS permite que todos os seus funcionários viajem "livremente" para a China e isso é normal, disse o banco suíço, depois que autoridades locais pediram na semana passada a um de seus banqueiros para adiar a partida de Pequim para se reunir com as autoridades.
Essa medida das autoridades chinesas levou o UBS a pedir que sua equipe de administração de patrimônio reconsiderasse planos de viagem à China, disse à Reuters no sábado uma pessoa a par do assunto.
"O UBS gostaria de confirmar que permitimos que todos os nossos funcionários viajem livremente dentro e fora do país e que isso é normal para nós na China", disse o banco em comunicado à Reuters nesta terça-feira.
"O UBS tem uma forte franquia na China há 30 anos e continua totalmente comprometido com o desenvolvimento de nossos negócios no continente".
Embora o objetivo da reunião do banqueiro com as autoridades chinesas não seja claro e o UBS tenha se recusado a comentar o assunto, a incerteza levou vários de seus rivais a pedir à equipe do banco privado que reconsiderasse viagens à China.
A cautela destacou os riscos envolvidos para os bancos privados globais na busca do que é discutivelmente a maior oportunidade mundial no negócio de gestão de fortunas.
Mas o setor financeiro está sob escrutínio agudo, enquanto Pequim tenta reduzir os altos níveis de endividamento da economia e restringir a saída de capital do país para sustentar o iuan, o que significa que há muito pouco espaço para erros por parte dos participantes do setor.
(Por Jennifer Hughes e Sumeet Chatterjee)