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Investing.com - O UBS Global Research rebaixou a Universal Music Group (AS:UMG) para "neutro" de "compra", afirmando que o forte início de 2025 da empresa e a perspectiva melhorada para streaming já estão refletidos em seu preço de ação.
As ações da UMG subiram 24% no acumulado do ano em US$, recuperando-se da fraqueza do 2º tri do ano passado. Os acordos de Streaming 2.0 da empresa com Spotify (NYSE:SPOT) e Amazon (NASDAQ:AMZN), junto com a aceleração nos volumes de streaming pago, sustentaram o otimismo.
O UBS continua apoiando a trajetória de crescimento de longo prazo da UMG, incluindo sua meta de uma taxa composta de crescimento anual do EBITDA de mais de 10% de 2023 a 2028. No entanto, acredita que este potencial já está capturado na atual avaliação da ação.
O rebaixamento é baseado em questões de avaliação. A UMG está sendo negociada com um rendimento estimado de fluxo de caixa livre de 3,0% para 2025, comparável à RELX (2,9%) e com prêmio em relação à Wolters Kluwer (AS:WLSNc) (3,8%). O UBS mantém seu preço-alvo de 12 meses de €30, com as ações fechando a €27,40 em 24 de junho.
O analista do UBS vê potencial de queda antes dos resultados do segundo trimestre, previstos para 22 de julho.
Apesar de um consenso ligeiramente mais baixo, prevê-se que a UMG crescerá 8% no streaming pago em relação ao ano passado.
Além disso, a empresa espera um fluxo de caixa livre mais fraco no primeiro semestre de 2025, bem como margens de EBITDA mais baixas.
O atraso deve-se a saídas de caixa atrasadas de €1,97 bilhão em adiantamentos comprometidos em 2024, dos quais apenas €1,45 bilhão foi recuperado.
O UBS também citou uma queda no retorno do fluxo de caixa sobre o investimento (CFROI), medido pelo UBS HOLT, de 17% para 14% em 2024, com deterioração adicional esperada em 2025.
Fatores-chave incluem a manutenção contínua pela UMG de uma participação de 3,2% no Spotify, falta de receita de dividendos dela e atividade contínua de fusões e aquisições com retornos limitados divulgados.
A alavancagem operacional da UMG permanece fraca, com apenas 23% da receita incremental convertendo-se em EBITDA reportado desde 2019.
A conversão do EBITDA ajustado para fluxo de caixa livre foi de 53% em 2024, abaixo da média histórica de 62%.
Embora um novo CFO, Matt Ellis, tenha recentemente se juntado à empresa, o UBS ainda não vê uma mudança na estratégia de alocação de capital.
No entanto, os analistas modelaram um cenário no qual a UMG vende sua participação no Spotify, interrompe fusões e aquisições, e foca nas margens.
Esta abordagem, estimam, aumentaria o CFROI para 22,3% até 2028 e elevaria o valor patrimonial garantido por ação para €29,78, cerca de 8% acima do preço atual.
Apesar deste potencial, o UBS afirmou que não há indicação de que a administração mudará de rumo no curto prazo. Por enquanto, considera a ação como justamente avaliada.
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