Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Investing.com — Em uma nota desta semana, o UBS reduziu sua meta de fim de ano para o S&P 500, mas continua otimista quanto a uma recuperação nas ações americanas, citando clareza política, resiliência econômica e investimentos em IA como principais impulsionadores.
"Ainda acreditamos que as ações americanas podem se recuperar e registrar ganhos no ano", afirmou o banco, apesar da recente fraqueza econômica e preocupações com tarifas.
No início de março, o S&P 500 entrou em correção, caindo mais de 10% em relação ao seu pico de 19 de fevereiro.
O UBS observou que tais quedas, quando ocorrem dentro de um mercado em alta, são tipicamente seguidas por fortes recuperações.
"Houve 27 correções de mercado em alta no S&P 500 desde 1943", disse o UBS, acrescentando que padrões históricos sugerem que os investidores poderiam ver ganhos saudáveis nos próximos três, seis e 12 meses.
No entanto, a incerteza contínua em torno das políticas tarifárias da administração Trump e cortes nos gastos governamentais tem pesado sobre o sentimento.
"As tarifas e ameaças tarifárias da administração Trump (assim como os cortes relacionados ao DOGE nos gastos governamentais) levaram o sentimento de consumidores, empresas e investidores a uma queda vertiginosa", explicou o UBS.
Essa incerteza desacelerou os gastos de consumidores e empresas, levando o UBS a revisar sua estimativa de lucros anuais do S&P 500 de $270 (crescimento de 8%) para $265 (crescimento de 6%).
Consequentemente, o banco reduziu sua meta de fim de ano para o S&P 500 de 6.600 para 6.400.
Apesar dessas preocupações, o UBS permanece positivo quanto aos fundamentos de longo prazo do mercado.
"Os balanços de consumidores e empresas continuam em boa forma, há mais empregos disponíveis do que pessoas desempregadas, e até agora, as demissões não aumentaram", disse a empresa.
Além disso, o UBS vê os investimentos relacionados à IA como um forte impulsionador de crescimento estrutural que deve apoiar os mercados de ações no futuro.
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