Investing.com - Nesta quarta-feira, após o fechamento dos mercados, será a vez da Vale (SA:VALE3), da Duratex (SA:DTEX3) e da BR Distribuidora (SA:BRDT3) divulgarem os números do segundo trimestre do ano. Ao contrário do informado ontem pelo Investing.com, o resultado da mineradora não foi reportado na parte da manhã.
Para a Vale, o mercado espera um importante resultado no período, que foi marcado por uma produção menor. Desta forma, as ações operam com perdas de 0,20% a R$ 50,16. Apesar da redução na produção, já esperada, o trimestre deve ser positivo, beneficiado pelos preços de minério de ferro, os quais alcançaram seu maior nível em cinco anos.
Com isso, os papéis da mineradora recuam 0,06% a R$ 49,98, enquanto os da Duratex cedem 3,18% a R$ 12,49. Já os da BR Distribuidora perdem 0,45% a R$ 26,28.
Confira as expectativas:
- Vale
O consenso de mercado para a mineradora é de lucro líquido de R$ 2,07 por ação, sendo que no mesmo período do ano passado o resultado havia sido de R$ 0,04, o que ficou abaixo dos R$ 1,12 esperados na ocasião. Já nos três primeiros meses do ano.
Para as receitas, a mediana dos analistas aponta para R$ 36,4 bilhões entre abril e junho deste ano, diante de resultado de R$ 32,12 bilhões de um ano antes, quando a expectativa era de R$ 32,85 bilhões. Na abertura de 2019, as receitas foram de R$ 32,56 bilhões, o que ficou melhor do que os R$ 35,65 bilhões que eram aguardados.
BB-BI
O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) estima que a mineradora tenha lucro líquido de US$ 1,908 bilhões, depois do prejuízo de US$ 1,642 bilhões da abertura do ano e dos ganhos de US$ 76 milhões do mesmo período de 2018.
Já a receita líquida deve ficar em US$ 9,043 bilhões, alta em relação aos US$ 8,202 bilhões dos três primeiros meses do ano e também em relação aos US$ 8,616 bilhões do período entre abril e junho do ano passado.
Já o Ebitda deve ser de R$ 4,846 bilhões com margem de 53,6%, sendo que um ano antes foi de US$ 3,902 bilhões e margem de 45,3%. Na abertura do ano, o resultado foi negativo em US$ 653 milhões e margem de -8,0%.
BTG
Já para o BTG Pactual (SA:SA:BPAC11), a mineradora deve apresentar lucro líquido de US$ 3,339 bilhões, com receitas de US$ 9,252 bilhões e Ebitda de US$ 4,845 bilhões e margem de 52%. A recomendação é de compra.
- Duratex
A companhia deve encerrar o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 0,06 para cada ação, diante de R$ 0,24 do mesmo trimestre de 2018. Já entre janeiro e março de 2019, o lucro para cada papel foi de R$ 0,03.
Para as receitas, a aposta do mercado é de R$ 1,16 bilhão, sendo que um ano antes foi de R$ 1,17 bilhão, cenário que eram esperados R$ 1,11 bilhão. Já nos três primeiros meses de 2019, as receitas foram de R$ 1,07 bilhão, ligeiramente abaixo dos R$ 1,08 bilhão que eram esperados.
O BTG Pactual tem recomendação de compra para as ações da Duratx, com os analistas esperando que a companhia tenha lucro líquido de R$ 16 milhões no segundo trimestre, depois de registrar R$ 167 milhões um ano antes. Para as receitas, as estimativas do banco são de R$ 1,120 bilhão, ante R$ 1,167 bilhão do mesmo período de 2018. Já o Ebitda deve fechar o trimestre com R$ 200 milhões e margem de 18%. No mesmo trimestre do ano passado foi de R$ 220 milhões.
- BR Distribuidora
O consenso de mercado para a recém privatizada distribuidora de combustíveis é de lucro líquido de R$ 0,57 por ação, sendo que no mesmo período do ano passado o resultado havia sido de R$ 0,23, o que ficou acima dos R$ 0,21 esperados na ocasião. Já nos três primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 0,41 por ação, inferior aos R$ 0,42 esperados.
Para as receitas, a mediana dos analistas aponta para R$ 26,64 bilhões entre abril e junho deste ano, diante de resultado de R$ 23,6 bilhões de um ano antes, quando a expectativa era de R$ 24,62 bilhões. Na abertura de 2019, as receitas foram de R$ 22,43 bilhões, o que ficou pior do que os R$ 23,04 bilhões que eram aguardados.
No caso da BR, o BTG tem recomendação neutra, esperando que a companhia registre lucro líquido de R$ 492 milhões, receitas de R$ 25,390 bilhões e Ebitda de R$ 867 milhões, com margem de 3%. No mesmo período do ano passado, os resultados foram, respectivamente, de R$ 263 milhões, R$ 23,597 bilhões e R$ 587 milhões.