Em julho, espera-se que as vendas de veículos leves novos nos EUA tenham um aumento aproximado de 1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse aumento é atribuído ao atraso nas vendas resultante de uma interrupção significativa de software nas concessionárias em junho. A S&P Global Mobility divulgou essas descobertas hoje, sugerindo que o ataque cibernético ao provedor de tecnologia automotiva CDK no mês passado teve um impacto notável nas vendas.
Os sistemas da CDK, essenciais para operações em mais de 15.000 concessionárias de automóveis nos Estados Unidos, foram comprometidos, levando ao desligamento de softwares críticos. A interrupção ocorreu durante um período de pico de vendas e interrompeu os negócios de revendedores que representam grandes empresas automotivas, incluindo AutoNation (NYSE:AN), Hyundai (OTC:HYMTF) e Volkswagen (ETR:VOWG) (ETR:VOWG_p). Muitos revendedores tiveram que voltar a processos manuais, o que dificultou as atividades de vendas.
Apesar do revés, as vendas de veículos leves devem subir para cerca de 1,32 milhão de unidades este mês, um ligeiro aumento em relação aos 1,29 milhão de unidades vendidas em julho do ano passado. Contribuindo para esse crescimento está o aumento da participação de Veículos Elétricos a Bateria (BEVs), que deve atingir 7,8% das vendas totais, impulsionado pelo lançamento de novos modelos de fabricantes como Honda (NYSE:HMC), Volkswagen e Stellantis (NYSE:STLA).
Chris Hopson, analista da S&P Global Mobility, observou: "Como resultado das transações atrasadas dos ataques cibernéticos das concessionárias de automóveis em junho, mesmo com um dia de venda a menos do que junho de 2024, espera-se que o volume de vendas de automóveis em julho corresponda essencialmente ao resultado do mês anterior". No entanto, Hopson também reconheceu os sinais mistos em relação às perspectivas para o segundo semestre do ano, citando preocupações contínuas sobre a disponibilidade de novos veículos e um crescimento de estoque menos robusto em comparação com o ano anterior.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.