Investing.com - A Vibra Energia (BVMF:VBBR3) apresentou resultados acima das expectativas do consenso, com a forte contribuição da alta dos preços dos combustíveis e ganhos na valorização dos estoques. Isso, junto com maiores volumes de vendas, impulsionou as margens da companhia em todas as suas frentes de negócios, destaca a Eleven Financial, que defende o posicionamento da Vibra como líder no mercado.
Às 12h12, as ações da Vibra caíam 3,14%, a R$ 18,54. No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,09%, a 112.932 pontos.
A Rede de Postos apresentou incremento de volume de vendas de 4,5% na comparação anual, com maiores ganhos de estoques e melhores margens na comercialização que resultaram em uma margem Ebitda por m³ 24% superior ao 1T22.
O segmento B2B, porém, apresentou uma redução de volumes de 9,7% em função das menores vendas de coque e de óleo combustível frente ao 2T21. Ainda assim, o maior repasse de custo dos CBIOS no preço dos produtos, maiores margens e a valorização do estoque contribuíram para um forte crescimento de 48,4% de margem EBITDA/m³ frente ao trimestre anterior, aponta a Eleven.
No segmento de Aviação, o crescimento anual de vendas foi de 68,1%, marcando a retomada do setor após o pico da pandemia. O segmento também foi beneficiado por margens alavancadas pelo aumento do câmbio e a valorização do querosene em estoque, que levaram a um crescimento de 87,4% de EBITDA/m³ em comparação com o trimestre passado.
A Eleven aponta que diante desse cenário, a Vibra apresentou a melhor rentabilidade já reportada, para R$175/m³, bem acima dos seus pares diretos.
Ao retirar os efeitos positivos da alta dos preços, o Ebitda normalizado fica em 124/m³, o que mostra que a Vibra se mantém na liderança do market share de todos os segmentos, destaca a Research.
A indicação da Eleven sobre as ações da Vibra é de compra, com preço-alvo em R$ 36.