NOVA YORK (Reuters) - O índice Dow Jones subiu para o seu nono recorde de fechamento, enquanto o S&P terminou ligeiramente em alta nesta segunda-feira, com os setores de consumo e tecnológico avançando e compensando as perdas no setor de energia.
O índice Dow Jones subiu 0,12 por cento, a 22.118 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,16 por cento, a 2.480 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,51 por cento, a 6.383 pontos.
O volume de negócios, contudo, foi relativamente fraco, com investidores encontrando poucas razões para fazer grandes apostas, já que o Congresso dos EUA e o presidente Donald Trump estão de férias e a temporada de resultados mais forte do que o esperado está terminando.
"Hoje há uma falta de convicção. Não há motivo para ser um vendedor ainda e não há motivo para ser um comprador nesses níveis à medida que a temporada de resultados termina e você não tem muitas notícias econômicas nesta semana", disse o estrategista-chefe de mercado da Boston Private Wealth em Nova York, Robert Pavlik.
Os robustos ganhos das empresas no segundo trimestre impulsionaram o mercado nas últimas semanas e um forte relatório de emprego de julho na sexta-feira aumentou a confiança dos investidores.
Os analistas, em média, esperam que os lucros das empresas do S&P 500 tenham crescido 12 por cento no segundo trimestre e os projetam alta de 9,3 por cento no trimestre encerrado em setembro, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
O índice de bens de consumo básicos do S&P subiu 0,7 por cento e o índice de tecnologia avançou 0,6 por cento, liderando os ganhos setoriais do S&P.
As ações do Wal-Mart subiram quase 1 por cento. O papel da Tyson Foods, uma das maiores altas do setor de bens de consumo no dia, avançou 5,7 por cento depois que a maior processadora de carne dos EUA registrou lucro e vendas trimestrais maiores do que o esperado.
O setor de energia teve a maior queda, com recuo de 0,9 por cento, à medida que os preços do petróleo recuavam diante de uma recuperação da produção no maior campo de petróleo da Líbia, além de preocupações com o aumento da produção da Opep e dos Estados Unidos.