Nova York, 2 jun (EFE).- Wall Street fechou nesta segunda-feira com uma alta de 0,16% e um novo recorde no Dow Jones Industrial, enquanto o seletivo S&P 500 avançou 0,07% e alcançou também uma nova marca histórica.
Ao final do primeiro pregão da semana, o Dow Jones ganhou 26,46 pontos, para 16.743,63. Já o seletivo S&P 500 fechou em 1.924,97, enquanto o tecnológico Nasdaq retrocedeu 0,13%, aos 4.237,20.
Os mercados viveram hoje uma jornada muito peculiar, com um início sem orientação clara que tomou uma direção moderadamente de baixa após a divulgação do índice de atividade do setor manufatureiro dos Estados Unidos em maio, que mostrou uma queda em relação a abril, segundo o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM).
No entanto, o ISM anunciou depois uma correção muito em alta de suas próprias números, citando um erro informático. Pouco depois, anunciou uma segunda correção, com um número mais baixo que o primeiro, mas ainda melhor que o de abril.
Após um momento de confusão nos mercados, o novo e positivo número propiciou aumentos leves no Dow Jones e no S&P 500, o que os propulsou a novos recordes consecutivos depois dos de sexta-feira passada.
Dessa forma, pouco mais da metade dos 30 componentes do Dow Jones fecharam com altas, lideradas por empresas industriais, como Caterpillar (1,57%), Johnson & Johnson(1,48%) e United Technologies (1,02%).
Entre as baixas, Exxon Mobil e Visa perderam 0,60%, enquanto a Procter & Gamble caiu 0,48%.
Por sua vez, o tecnológico Nasdaq voltou a ser vítima da volatilidade que envolveu hoje de novo o setor, e o Twitter despencou 2,13%.
Já o Google perdeu 1,28% após informar que planeja iniciar uma rede de satélites a baixa altura para oferecer serviço de internet a áreas de todo o mundo atualmente sem serviço ou com pouco acesso.
Por fim, a Apple reduziu suas perdas no final do pregão, mas acabou cedendo 0,70%, apesar das novidades que anunciou hoje durante sua conferência anual de desenvolvedores de software.
Em outros mercados, o ouro caiu para US$ 1.244 a onça, enquanto a rentabilidade da dívida a 10 anos subia até 2,5285%.