Por Ankika Biswas
(Reuters) - O índice referencial S&P 500 subia nesta sexta-feira, com foco nas varejistas, conforme começaram as vendas da Black Friday tendo como pano de fundo um cenário de inflação teimosamente alta e crescimento econômico esfriando.
A expectativa era de que os compradores comparecessem em números recordes para as promoções da Black Friday, mas, com o mau tempo, multidões apenas esparsas foram vistas do lado de fora das lojas no que historicamente é o dia de compras mais movimentado do ano nos Estados Unidos.
As ações de varejo dos EUA se tornaram um barômetro da confiança do consumidor em meio à inflação alta. O índice de varejo do S&P 500 caía 0,1% nesta sexta-feira, levando suas perdas acumuladas no ano para pouco mais de 30%, enquanto o S&P 500 perde 15% até agora este ano.
"Teremos um número de vendas da Black Friday maior do que o esperado. A razão pela qual penso assim é que a força dos consumidores norte-americanos ainda está sendo muito subestimada com o pleno emprego e grandes economias em dinheiro", disse Phil Blancato, presidente-executivo da Ladenburg Thalmann Asset Management.
As ações das varejistas Target Corp, Macy's Inc (NYSE:M) e Best Buy Co Inc (NYSE:BBY) tinham desempenho misto, enquanto o índice de consumo não essencial do S&P subia 0,3%.
Os principais índices de Wall Street subiram fortemente desde que atingiram mínimas do início de outubro. O S&P 500 ganha mais de 15% desde então, com impulso de uma temporada de resultados melhores do que o esperado e, mais recentemente, de esperanças de aumentos de juros menos agressivos pelo Federal Reserve.
Os mercados de ações dos EUA fecham às 15h (de Brasília) nesta sexta-feira, depois de terem permanecido fechados na quinta-feira para o Dia de Ação de Graças.
Às 13h22 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,52%, a 34.372,90 pontos. O S&P 500 ganhava 0,08%, a 4.030,31 pontos, enquanto o Nasdaq recuava 0,25%, a 11.257,63 pontos.