Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - As ações do Walmart Inc (NYSE:WMT) caíam 0,2% por volta das 15h20 (horário de Brasília) de terça-feira, conforme os resultados do segundo trimestre da varejista indicaram uma desaceleração no crescimento após um ano excepcionalmente distorcido pela pandemia.
Por aqui, os BDRs da companhia (SA:WALM34) tinham queda de 0,5%.
A queda veio apesar da elevação das projeções da gigante do varejo para o ano após um trimestre melhor do que o esperado de acordo com as previsões.
A receita total teve alta de 2,4%, para US$ 141 bilhões, afetada por alienações. No segundo trimestre de 2020, ela havia crescido 5,6%. Analistas esperavam US$ 136,63 bilhões.
As vendas nas lojas norte-americanas que estão abertas há pelo menos um ano aumentaram 5,2%, ficando bem abaixo da alta de 9,3% do segundo trimestre de 2020, ainda suficiente para que a projeção anual possa ser aumentada. No entanto, as vendas online do Walmart diminuíram drasticamente, crescendo apenas 6% em relação aos 97% da última vez. As vendas internacionais chegaram a US$ 23 bilhões, queda de 15% em relação ao ano anterior.
O lucro ajustado por ação de US$ 1,78 foi maior do que o esperado, de US$ 1,56.
A empresa disse que agora espera que as vendas em mesmas lojas nos EUA aumentem de 5% a 6% no ano fiscal em curso, comparado ao "crescimento pequeno de um dígito" que havia previsto anteriormente.
A receita líquida consolidada deve crescer de 6% a 7%, em oposição ao “médio-a-pequeno dígito” anterior.
O Walmart tem sido um dos maiores beneficiários dos cheques de estímulo, com seu vasto leque de produtos e lojas atraindo pessoas em busca de custo-benefício durante a pandemia. Esse frenesi de compras pode entrar para a história caso o medo das restrições seja vencido e os hábitos de consumo tradicionais retornem.