Por Senad Karaahmetovic
As ações do Walmart (NYSE:WMT) (BVMF:WALM34) subiam 5,95% às 11h33 (horário de Brasília) nas negociações desta terça-feira em Nova York, cotadas a U$ 140,58, após a gigante do varejo divulgar resultados acima das estimativas dos analistas.
O Walmart apurou um LPA ajustado de US$ 1,77, superando o consenso que previa US$ 1,63. A receita foi de US$ 152,86 bilhões, acima da estimativa de US$ 151,14 bilhões. As vendas totais comparáveis nos EUA, excluindo combustíveis, foram de +7%, enquanto o consenso indicado na Bloomberg era de +6,48%.
Embora o Walmart tenha reafirmado sua perspectiva para o último trimestre do EF23, a companhia projeta um declínio no LPA ajustado de 9-11%, melhor do que o guidance anterior de queda de 11-13%.
Um analista da Stifel teceu comentários positivos sobre os resultados.
“Nossa expectativa é que as tendências de consumo nos EUA continuem voláteis, com os gastos de julho melhorando em relação às mínimas de junho, motivadas pela deflação da gasolina iniciada em meados de junho, o que tem um impacto desproporcional no consumidor de menor renda do Walmart. Vemos mais espaço para alta do que para queda nas ações do WMT”, escreveu o analista em nota aos clientes.
Um analista do Goldman Sachs (NYSE:GS) está otimista com o WMT, após a empresa superar as expectativas no 2º tri e elevar suas projeções para o EF22.
Da mesma forma, um analista da BMO destacou o “forte encerramento” do 2º tri, ajudando a empresa a elevar suas projeções para o EF22.
“O 2T23 fiscal ficou acima das expectativas, apesar da redução do direcionamento em julho, mas o trimestre se encerrou mais forte do que esperávamos. A projeção para o EF23 foi elevada de modo a refletir os bons resultados do 2º tri, e a perspectiva para o segundo semestre foi mantida. Classificamos as ações do WMT como ‘outperform’ (acima da média) com preço-alvo de US$ 160”, escreveu o analista em nota aos clientes.