CHICAGO, (Reuters) - O Wal-Mart está buscando cortes de preços de seus fornecedores da China, dizendo que a varejista deveria compartilhar as economias geradas pela desvalorização do iuan feita pelo país, disseram pessoas com conhecimentos do assuntos.
Gerentes do Wal-Mart nas últimas semanas contataram mais de 10 mil fornecedores em vários países, todos com filiais na China, buscando cortes de custos de 2 a 6 por cento, incluindo mercadorias como mobílias, vestuário, produtos de saúde e beleza, eletrodomésticos, eletrônicos e brinquedos, de acordo com um consultor que orientou o Wal-Mart e falou em condição de anonimato para proteger sua relação com o varejista.
A empresa está dizendo a fornecedores que eles devem passar adiante as economias obtidas com a desvalorização do iuan, para que o Wal-Mart possa atingir seu lema "preço baixo todos os dias", seu termo para o severo controle de custos necessário para manter os preços baixos a consumidores, segundo executivos de dois fabricantes de bens duráveis, que pediram anonimato.
Ambos receberam pedidos para cortes na metade inferior da faixa entre 2 e 6 por cento e disseram que planejam negociar a redução nos cortes propostos.
A porta-voz do Wal-Mart Deisha Barnett não quis comentar.
(Por Nathan Layne e Nandita Bose)