O Apple Music, serviço de streaming da fabricante de iPhones (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), publicou nesta sexta, 16, uma carta aberta a artistas e gravadoras da plataforma em esforço para se mostrar "amigável" ao mercado. A empresa reporta que paga cerca de US$ 0,01 para cada execução na plataforma.
O valor é o dobro do liberado pela maior plataforma do mercado, o Spotify (NYSE:SPOT) (SA:S1PO34). Em comunicado no mês passado, a plataforma suíça afirmou que desembolsa entre um terço e metade de um centavo de dólar para cada execução.
Como determina o padrão na indústria fonográfica, esse dinheiro não vai necessariamente para os artistas, e sim para os detentores dos direitos autorais, que também podem ser os empresários e as gravadoras.
"Nós acreditamos em pagar a todo criador a mesma taxa, que cada play tem valor e que todos os criadores nunca deveriam pagar para aparecer" no serviço, escreveu a Apple na carta.
O Apple Music é um serviço de streaming de música exclusivo para assinantes. Não há opção gratuita nem anúncios publicitários, ao contrário do Spotify, que tem as opções de planos gratuito e premium.
Em 2019, a Apple reportou que possuía mais de 60 milhões de assinantes na plataforma de música. Já o Spotify possui 155 milhões de assinantes pagos e, no total, 345 milhões de usuários. Embora a Apple pague mais por execução, o Spotify gera mais receita para a indústria, já que tem maior base de usuários, segundo o Wall Street Journal.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.