SAN FRANCISCO (Reuters) - Um demandante central em uma ação coletiva de motoristas contra o Uber disse que não apoia a proposta de acordo na qual milhares de motoristas receberiam até 100 milhões de dólares, mas permaneceriam como prestadores de serviços, em vez de funcionários.
O Uber e o Lyft, seu rival de menor porte, estão tentando encerrar processos movidos por motoristas que alegam que deveriam ser considerados funcionários e, portanto, terem direitos a reembolsos por despesas, incluindo combustível e manutenção do veículo. Atualmente os próprios motoristas arcam com estes custos.
Em um documento apresentado no tribunal nesta segunda-feira, o demandante Douglas O'Connor disse que o acordo "não é em meu interesses ou de interesse de qualquer motorista do Uber".
O processo tem sido frequentemente chamado de "caso O'Connor" entre advogados e sua oposição ao acordo pode aumentar a pressão para que o juiz federal de San Francisco que está com o caso o rejeite.
(Por Dan Levine)