Por Deborah M. Todd
SAN FRANCISCO (Reuters) - O Google divulgou nesta quinta-feira dados sobre sua iniciativa de criar uma força de trabalho mais diversificada nos EUA, dizendo que empregou mais negros, latinos e mulheres, mas ainda ficou aquém do seu objetivo de espelhar a população.
A empresa divulgou seus números de diversidade, pela primeira vez em 2014 e provocou uma conversa entre empresas de tecnologia do Vale (SA:VALE5) do Silício que levaram muitos de seus concorrentes mais próximos para seguir o exemplo.
A porcentagem global de não-brancos, funcionários não-asiáticos do Google nos EUA não mudou em 2015 em relação ao ano anterior, mantendo-se em 2 por cento para os afro-americanos, de 3 por cento para os hispânicos, 3 por cento para os indivíduos multirraciais e menos de 1 por cento para nativos americanos e do Pacífico, de acordo com a empresa.
As mulheres representavam 31 por cento da força de trabalho global da Google em 2015, alta de 1 por cento sobre 2014, e 21 por cento dos contratados técnicos para o ano, acima dos 19 por cento em 2014.
Empregados brancos compunham 59 por cento da sua força de trabalho nos EUA e asiáticos representaram 32 por cento. O Google tinha cerca de 38.670 trabalhadores no país em 2015, de acordo com dados de seu relatório à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego com base em Agosto de 2015.
Enquanto seus percentuais de empregados minoritários não se alteraram, o relatório disse que em 2015 o Google tinha 880 empregados negros, contra 628 em 2014 e 1.782 funcionários hispânicos, ante 1.428 no ano anterior. Havia 712 indivíduos multirraciais, acima dos 636 anteriormente, e 56 americanos nativos indígenas ou Alasca, contra 44 no ano anterior.