(Reuters) - O Facebook enfatizou nesta quinta-feira que não permite que seus funcionários bloqueiem notícias de sua lista de "tópicos mais falados" baseados em viés político, em meio a uma controvérsia sobre como o superpoder das redes sociais seleciona quais notícias exibe.
O site de notícias de tecnologia Gizmodo noticiou que um ex-funcionário do Facebook disse que os trabalhadores "rotineiramente suprimiam notícias de interesse dos leitores conservadores", enquanto "artificialmente" adicionavam outras histórias à lista de tendências.
A reportagem do Gizmodo disparou reações nas redes sociais, com vários jornalistas e comentaristas levantando preocupações sobre as alegações de viés e pedindo um inquérito no senado dos EUA.
Em uma mensagem divulgada na seção de relações públicas do Facebook nesta quinta-feira, um representante sênior da empresa delineou as diretrizes dos "Trending Topics" longamente.
"O Facebook não permite ou aconselha nossos colaboradores a discriminar fontes de quaisquer origens políticas, ponto", escreveu o vice-presidente de operações globais, Justin Osofsky. "Nós temos uma série de controles e contrapesos atuando para ajudar a descobrir as histórias populares mais importantes, independentemente de onde elas estão no espectro ideológico".
A reportagem levou a um inquérito em um comitê do Senado norte-americano.
(Por Amy Tennery)