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Família de motorista que morreu em carro da Tesla com "autopilot" ligado não culpa veículo

Publicado 11.09.2017, 18:27
© Reuters. Model S em concessionária da Tesla em Sydney, Austrália

WASHINGTON (Reuters) - A família de um motorista de um Model S da Tesla que morreu em um acidente em maio de 2016, enquanto ele usava o sistema de direção semi-autônoma do veículo, disse nesta segunda-feira que o carro não era culpado pelo acidente.

A declaração da família de Joshua Brown, divulgada por um escritório de advocacia, veio um dia antes do Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) realizar uma audiência em Washington para discutir a causa provável do acidente.

"Ouvimos muitas vezes que o carro matou nosso filho. Esse simplesmente não é o caso", disse a declaração da família, quebrando seu silêncio sobre a batida. "Houve um pequeno espaço de tempo quando nem Joshua nem os recursos do carro da Tesla perceberam que o caminhão estava fazendo uma curva à esquerda em frente do carro."

"Pessoas morrem todos os dias em acidentes de carros", afirma a mensagem da família. "Mudanças sempre vêm com riscos, e tolerância zero com mortes paralisaria totalmente a inovação e desenvolvimento."

Uma porta-voz da Tesla e um advogado da família, Jack Landskroner, não disseram se a montadora chegou a um acordo legal com a família Brown.

"Josh Brown era um amigo da Tesla e sua família articulou isso de forma tão eloquente, são defensores apaixonados da tecnologia. Nossos pensamentos estão com toda a família de Brown", afirmou a Tesla em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

O acidente levantou questões sobre a segurança de sistemas que podem conduzir um veículo por longos trechos com pouca ou nenhuma intervenção humana, mas que não podem substituir totalmente os motoristas.

Joshua morreu próximo de Williston, na Flórida, depois que seu Model S colidiu com um caminhão enquanto estava no modo "autopilot".

© Reuters. Model S em concessionária da Tesla em Sydney, Austrália

Em janeiro, a agência nacional de segurança de tráfego nas estradas dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês) afirmou que não encontrou evidências de defeitos na colisão. A agência afirmou que Brown não pisou nos freios e que sua última ação foi ajustar os controles do carro para 119 quilômetros por hora (74 milhas por hora), menos de dois minutos antes do acidente. O limite da região é de 65 milhas por hora.

Em junho, o NTSB afirmou que durante o período de 37 minutos antes do acidente, Brown esteve com as mãos no volante por apenas 25 segundos.

(Por David Shepardson)

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