Investing.com - Os analistas da Rosenblatt Securities reiteraram a recomendação de compra e o preço-alvo de US$ 320 para as ações da NVIDIA (NASDAQ:NVDA) antes da divulgação do seu balanço do último trimestre, por acreditar que a companhia está promovendo a “maior inflexão tecnológica do mundo em inteligência artificial transformacional”.
Em nota recente enviada aos clientes, os estrategistas esperam que os números da gigante da tecnologia fiquem dentro ou levemente acima das expectativas para os trimestres de abril e de julho, citando o "aumento da demanda do data center Hopper H100, as sólidas tendências de jogos (Ada Lovelace) e as redes estáveis (NICs, switching e DPUs)".
Os analistas projetam uma receita para o próximo primeiro trimestre de US$ 6,5 bilhões, em linha com a própria projeção da companhia de US$ 6,5B +/- 2%, e acreditam que a empresa esteja preparada para superar sua perspectiva de margens brutas não GAAP. Eles consideram que as margens brutas do primeiro trimestre serão de 66,5% em comparação com a projeção da NVDA de ~65,3% +/- 50 pontos-base. Os analistas enxergam uma melhora nas margens brutas no segundo trimestre e esperam que "a administração projete as margens brutas não GAAP de ~67,2% em comparação com o consenso de 66,8%".
Eles ainda destacam mudanças estruturais na indústria, observando que a líder incontestável anterior, Intel (NASDAQ:INTC), parece estar em "declínio secular estrutural", enquanto a visão de inteligência artificial de Jensen da Nvidia está dando certo, uma trajetória que, segundo os analistas, poderia estar "sinalizando uma mudança de guarda no Vale do Silício para a liderança global de semicondutores geracionais".
No geral, os analistas mantêm uma perspectiva altamente otimista para a empresa, vendo a NVDA como "o melhor player de IA com vetores de crescimento para a adoção de rede/DPU de próxima geração".
A NVDA divulgará seus resultados do 1º tri na quarta-feira, 24 de maio, após o fechamento do mercado. Os analistas esperam que a companhia registre um LPA de US$ 0,91 sobre receitas de US$ 6,51B.
A ação encerrou o pregão de ontem cotada a US$ 288,85, o que implica um potencial de alta de 10% antes do balanço.