Por Eric Auchard e David Mardiste
TALLINN (Reuters) - A chave para o sucesso para prestadores de serviços como o Uber é manter motoristas felizes para que usem seus aplicativos, garantindo que haja carros suficientes para responder à demanda dos passageiros.
A iniciante estoniana Taxify espera conquistar os motoristas e rivalizar com o Uber, líder no setor, ao oferecer uma parcela maior do lucro. Concorrentes ao redor do mundo, como o Lyft e Ola, estão tentando rivalizar com o Uber no mercado de corridas compartilhadas ao garantir fidelidade à marca. Mas o Uber reuniu massa crítica e alcançou um valor de mais de 60 bilhões de libras em somente oito anos, apesar da falta de lucros. A empresa tem mantido rivais à distância, em parte ao oferecer incentivos para que motoristas fiquem online. O Taxify, pequeno comparado ao Uber, não pode das estas vantagens, mas acredita que ao receber uma parcela menor das corridas – 15 a 20 por cento comparado aos 20 a 25 por cento do Uber – pode roubar partes do mercado do rival. A empresa também espera que permitir que motoristas recebam em dinheiro, assim como em cartão de crédito, ajude a atrair mais passageiros. "Até o fim do ano, acho que seremos número 1 em cerca de 10 países na Europa e África”, disse o chefe-executivo Markus Villig à Reuters na sede do Taxify, na Estônia. Uma porta-voz do Uber se negou a comentar, mas a companhia informou que teve cerca de 20 bilhões de dólares em receitas de tarifas no ano passado.