WASHINGTON (Reuters) - A Uber (NYSE:UBER) e a Lyft (NASDAQ:LYFT) se recusaram a comparecer em uma audiência na Câmara dos Deputados dos EUA nesta quarta-feira sobre questões relacionadas ao setor de transporte privado, informou o Washington Post, citando a empresa e fontes do congresso.
As duas empresas foram convocadas a participar do inquérito do Comitê de Transporte e Infraestrutura da Casa sobre segurança e práticas trabalhistas, enquanto parlamentares buscam preparar uma legislação que impactará o setor.
O chefe do painel, o representante dos EUA Peter DeFazio, pediu aos executivos das empresas em uma carta esta semana que participem da investigação, mesmo quando Uber e Lyft direcionavam os parlamentares para associações do setor.
A Uber confirmou na segunda-feira que recebeu o pedido de DeFazio, enquanto a Lyft não respondeu a um pedido de comentário. As empresas não puderam ser contatadas imediatamente nesta quarta-feira.
DeFazio, em comentário visto pelo Washington Post, criticou as empresas em uma série de questões, desde emissões e congestionamento urbano, até como elas lidam com agressões sexuais relatadas e motoristas perigosos, de acordo com a reportagem.
"Elas terão que consertar seus atos", disse ele.
(Por Susan Heavey)