SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de celulares no Brasil devem avançar 1,6 por cento em 2017, para 49,2 milhões de unidades, estimou nesta sexta-feira a empresa de pesquisa de mercado IDC, avaliando que o ano será marcado por reposição de aparelhos.
"Depois de dois anos seguidos de queda, este resultado será muito satisfatório. Podemos dizer que o pior para o mercado de smartphones já passou", afirmou em comunicado à imprensa Leonardo Munin, analista de pesquisa do mercado de celulares da IDC para América Latina.
"Hoje, temos aproximadamente 153 milhões de aparelhos em uso no Brasil, sendo 121 milhões smartphones, ou seja, 21 por cento da população ainda deve migrar de um telefone convencional para um aparelho inteligente", disse Munin, acrescentando que o número de smartphones antigos nessa base de 121 milhões "é alto, o que impulsionará nas renovações".
Em 2016, as vendas de celulares no Brasil somaram 48,4 milhões de aparelhos, queda de 5,2 por cento. Apesar da queda, o país manteve a quarta posição entre os países com maiores vendas de celulares do mundo, segundo a IDC. Do total de aparelhos comercializados em 2016, 43,5 milhões foram smartphones (queda de 7,3 por cento sobre um ano antes) e 4,9 milhões de modelos básicos (crescimento de 18,5 por cento).
Segundo a IDC, o preço médio dos aparelhos vendidos passou de 882 reais em 2015 para 1.050 em 2016.
(Por Alberto Alerigi Jr.)