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Investing.com — A Amicus Therapeutics reportou um prejuízo maior do que o esperado para o 1º tri de 2025, com lucro por ação (LPA) de -US$ 0,16, abaixo da previsão de -US$ 0,02. A receita da empresa também ficou aquém das expectativas, chegando a US$ 125,2 milhões em comparação com os US$ 136,65 milhões previstos. Apesar de um aumento de 13% na receita em relação ao ano anterior, o mercado reagiu negativamente, com as ações da Amicus caindo 8,85% nas negociações pré-mercado.
Principais destaques
- A Amicus reportou um LPA de -US$ 0,16 no 1º tri de 2025, ficando US$ 0,14 abaixo da previsão.
- A receita aumentou 13% em relação ao ano anterior, mas ficou US$ 11,4 milhões abaixo da previsão.
- As ações caíram 8,85% nas negociações pré-mercado após a divulgação dos resultados.
- O lucro líquido não-GAAP foi de US$ 9 milhões, ou US$ 0,03 por ação.
- A empresa espera rentabilidade GAAP no segundo semestre de 2025.
Desempenho da empresa
A Amicus Therapeutics demonstrou forte crescimento de receita no 1º tri de 2025, com um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente por seu tratamento para doença de Fabry, Galafold, que registrou um aumento de receita de 6% a taxas de câmbio constantes. A empresa também ganhou participação no mercado de doença de Pompe, com um notável crescimento de receita de 92% para suas terapias de Pompe.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 125,2 milhões, alta de 13% em relação ao ano anterior
- LPA: -US$ 0,16, comparado à previsão de -US$ 0,02
- Lucro líquido não-GAAP: US$ 9 milhões, ou US$ 0,03 por ação
- Caixa e equivalentes: US$ 251 milhões
- Custo de mercadorias vendidas: 9,3% das vendas líquidas, queda em relação aos 12,3% do ano anterior
Resultados vs. previsões
A Amicus ficou significativamente abaixo de sua previsão de lucros, com um LPA de -US$ 0,16 versus os -US$ 0,02 esperados. Isso representa uma surpresa negativa de 700%. A receita também ficou US$ 11,4 milhões abaixo do esperado, aumentando as preocupações dos investidores.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, as ações da Amicus sofreram uma queda de 8,85% nas negociações pré-mercado. Essa queda reflete a decepção dos investidores com o desempenho da empresa em relação às expectativas, apesar do aumento positivo da receita em relação ao ano anterior.
Perspectivas e orientações
A Amicus forneceu orientações otimistas para o restante de 2025, esperando um crescimento total de receita de 15-22%. A empresa prevê um crescimento de receita do Galafold de 10-15% e revisou sua previsão de crescimento de receita para Pompe para 50-65%. A Amicus também projeta lucro líquido GAAP positivo no segundo semestre de 2025.
Comentários executivos
O CEO Bradley Campbell expressou satisfação com a demanda pelas terapias da Amicus, afirmando: "Estamos muito satisfeitos com a crescente demanda por ambas as nossas terapias." O Diretor de Desenvolvimento Jeff Castelli destacou o potencial do DMX200, descrevendo-o como "uma terapia de precisão direcionada ao ciclo de feedback inflamatório impulsionado por monócitos."
Riscos e desafios
- Os esforços de diversificação da cadeia de suprimentos e nacionalização podem enfrentar desafios logísticos.
- O cenário competitivo, particularmente contra a Sanofi, permanece intenso.
- Impactos de tarifas e obstáculos regulatórios podem afetar os custos operacionais.
- A saturação do mercado no segmento de doença de Fabry pode limitar o potencial de crescimento.
- Incertezas econômicas podem impactar as vendas globais, especialmente fora dos EUA.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre o impacto do desconto VPAG do Reino Unido, que foi de 22% em comparação com os 15% esperados. A empresa também discutiu o licenciamento do DMX200 para FSGS e destacou a dinâmica de mudança no mercado de doença de Pompe.
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