Ibovespa tem alta modesta com GPA e Eneva em destaque; BB recua
A Celcuity (CELC) reportou um prejuízo de US$ 1,04 por ação no segundo trimestre, ficando abaixo das previsões dos analistas de um prejuízo de US$ 0,88, o que resultou em uma surpresa negativa de 18,18%. As ações da empresa sofreram uma queda de 3,7% nas negociações após o fechamento do mercado, refletindo a preocupação dos investidores com o resultado abaixo do esperado, apesar dos dados positivos de ensaios clínicos e da extensão da exclusividade de patente.
Principais destaques
- O LPA do 2º tri de 2025 da Celcuity de -US$ 1,04 ficou abaixo dos -US$ 0,88 previstos.
- As ações caíram 3,7% nas negociações após o fechamento do mercado seguindo o anúncio dos resultados.
- Resultados positivos de ensaios clínicos e extensão da exclusividade de patente foram pontos-chave.
- Despesas com P&D aumentaram significativamente, impactando a rentabilidade de curto prazo.
- A empresa garantiu US$ 287 milhões em financiamento, assegurando operações até 2027.
Desempenho da empresa
A Celcuity reportou um prejuízo líquido de US$ 45,3 milhões para o 2º tri de 2025, um aumento significativo em relação ao prejuízo de US$ 23,7 milhões no mesmo período do ano passado. Este aumento é atribuído ao crescimento das despesas com P&D, que subiram de US$ 22,5 milhões para US$ 40,2 milhões. Apesar do revés financeiro, a empresa mantém-se otimista quanto ao seu pipeline, especialmente com resultados promissores para seus tratamentos contra o câncer.
Destaques financeiros
- Receita: Não divulgada para este trimestre.
- Lucro por ação: -US$ 1,04, comparado a -US$ 0,62 no ano anterior.
- Despesas com P&D: US$ 40,2 milhões, acima dos US$ 22,5 milhões do ano passado.
- Posição de caixa: US$ 168,4 milhões no final do trimestre, com caixa pro forma de US$ 455 milhões após financiamento no 3º tri.
Resultados vs. previsões
O LPA da Celcuity de -US$ 1,04 ficou abaixo dos -US$ 0,88 esperados, marcando uma surpresa negativa de 18,18%. Este resultado abaixo do esperado destaca potenciais desafios na gestão de custos e projeções de receita, contrastando com trimestres anteriores onde a empresa teve um histórico misto de cumprimento das expectativas.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, o preço das ações da Celcuity caiu 3,7% nas negociações após o fechamento do mercado, para US$ 50,43. Esta queda reflete a preocupação dos investidores com os resultados abaixo do esperado e o aumento das despesas, apesar dos desenvolvimentos positivos em ensaios clínicos e financiamento.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Celcuity planeja submeter um Pedido de Novo Medicamento (NDA) para o getafelicitib até o 4º trimestre de 2025, com expectativa de aprovação pela FDA em 2026. A empresa está se preparando para um lançamento comercial próprio e continua investindo em ensaios clínicos para tratamentos de câncer de mama e próstata.
Comentários da diretoria
O CEO Brian Sullivan enfatizou os marcos estratégicos da empresa, afirmando: "Acreditamos que esses marcos estabelecem a base para potencialmente estabelecermos o getafelicitib como uma nova terapia padrão de tratamento". A CFO Vicki Hahn tranquilizou os investidores sobre a estabilidade financeira da empresa, observando: "Temos os recursos e financiamento necessários para custear nossas operações até 2027".
Riscos e desafios
- O aumento substancial nas despesas com P&D pode pressionar a rentabilidade de curto prazo.
- O resultado abaixo do esperado do LPA levanta preocupações sobre a capacidade da empresa de atingir metas financeiras.
- Potenciais atrasos na aprovação regulatória podem impactar fluxos de receita futuros.
- A competição de mercado em tratamentos contra o câncer permanece intensa.
- Fatores macroeconômicos podem afetar o financiamento e custos operacionais.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas focaram na confiança da empresa em seu pacote CMC para submissão à FDA e no potencial dos dados da coorte de mutação PIK3CA. A administração expressou otimismo sobre o próximo lançamento do produto e esclareceu que não há planos atuais para parcerias comerciais.
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