Ferguson supera estimativas no 4º trimestre de 2025, ações disparam

Publicado 16.09.2025, 11:19
Ferguson supera estimativas no 4º trimestre de 2025, ações disparam

A Ferguson PLC divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2025, demonstrando um desempenho sólido com lucro por ação (LPA) superando as expectativas. A empresa registrou um LPA de US$ 3,48, excedendo a previsão de US$ 3,29, marcando uma surpresa positiva de 5,78%. Apesar de ficar abaixo das expectativas de receita com US$ 8,5 bilhões contra uma previsão de US$ 8,67 bilhões, o mercado reagiu positivamente, com o preço das ações da Ferguson subindo 5,84% na pré-abertura para US$ 235,65.

Principais destaques

  • LPA de US$ 3,48 supera previsão em 5,78%.
  • Receita de US$ 8,5 bilhões fica abaixo das expectativas.
  • Preço das ações sobe 5,84% na pré-abertura.
  • Forte desempenho nos setores de HVAC e obras hidráulicas.
  • Crescimento de receita de médio dígito esperado para 2025.

Desempenho da empresa

A Ferguson PLC demonstrou desempenho robusto no 4º tri de 2025, impulsionado por expansões estratégicas e eficiências operacionais. A empresa alcançou um aumento de 6,9% nas vendas líquidas em relação ao ano anterior no trimestre, atingindo US$ 8,5 bilhões. Este crescimento foi sustentado pela forte demanda nos setores de HVAC e obras hidráulicas, apesar de um mercado residencial desafiador. As vendas líquidas anuais da Ferguson aumentaram 3,8% para US$ 30,8 bilhões.

Destaques financeiros

  • Receita: US$ 8,5 bilhões, alta de 6,9% em relação ao ano anterior
  • Receita anual: US$ 30,8 bilhões, alta de 3,8% em relação ao ano anterior
  • Lucro operacional do 4º tri: US$ 972 milhões, alta de 13,4% em relação ao ano anterior
  • Lucro operacional anual: US$ 2,84 bilhões, alta de 0,6% em relação ao ano anterior
  • LPA diluído do 4º tri: US$ 3,48, alta de 16,8% em relação ao ano anterior
  • LPA diluído anual: US$ 9,94, alta de 2,6% em relação ao ano anterior
  • Margem operacional: 9,2% para o ano

Resultados vs. previsões

O LPA da Ferguson de US$ 3,48 superou a previsão de US$ 3,29, resultando em uma surpresa positiva de 5,78%. No entanto, a empresa reportou receita de US$ 8,5 bilhões, ficando abaixo da expectativa de US$ 8,67 bilhões, uma surpresa negativa de 1,96%. A superação do LPA sugere forte gestão de custos e eficiência operacional, enquanto o resultado abaixo da receita indica desafios em atingir as expectativas de vendas.

Reação do mercado

Após o anúncio dos resultados, as ações da Ferguson experimentaram um aumento notável, subindo 5,84% para US$ 235,65 na pré-abertura. Esta alta reflete o otimismo dos investidores impulsionado pela superação do LPA e perspectivas positivas. O movimento da ação a posiciona mais próxima de sua máxima de 52 semanas de US$ 243,40, indicando forte confiança do mercado.

Perspectivas e orientações

A Ferguson prevê crescimento de receita de médio dígito para o ano calendário de 2025, com margem operacional entre 9,2% e 9,6%. A empresa planeja investir entre US$ 300-350 milhões em despesas de capital e espera uma despesa com juros de US$ 180-200 milhões. Apesar do crescimento mais suave esperado para a segunda metade do ano, a Ferguson mantém o foco em grandes projetos de capital e áreas estratégicas de crescimento.

Comentários da diretoria

O CEO Kevin Murphy destacou a abordagem única da Ferguson para múltiplos grupos de clientes, afirmando: "Nossa capacidade de oferecer uma abordagem escalável para múltiplos grupos de clientes em um projeto é única e importante". O CFO Bill Brundage expressou confiança na trajetória de crescimento da empresa, observando: "Esperamos crescimento de receita de médio dígito no calendário de 2025".

Riscos e desafios

  • O enfraquecimento dos mercados de construção residencial pode impactar vendas futuras.
  • A transição nos refrigerantes de HVAC pode apresentar desafios operacionais.
  • Pressões macroeconômicas e flutuações nas taxas de juros podem afetar o desempenho financeiro.
  • Interrupções na cadeia de suprimentos podem dificultar a disponibilidade de produtos.
  • Aumento da concorrência em mercados-chave pode pressionar as margens.

Perguntas e respostas

Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a estratégia da empresa diante do enfraquecimento dos mercados residenciais e da transição nos refrigerantes de HVAC. Os executivos abordaram a estratégia de fusões e aquisições e pipeline, enfatizando o foco em aquisições estratégicas para fortalecer as capacidades. Preços e expectativas de margem também foram discutidos, com a administração confiante em manter estratégias competitivas de preços.

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