Resultados da Ultralife no 2º tri de 2025 ficam abaixo das previsões, ação cai 17%

Publicado 08.08.2025, 05:25
Resultados da Ultralife no 2º tri de 2025 ficam abaixo das previsões, ação cai 17%

A Ultralife Corporation divulgou seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) de US$ 0,07, ficando 46,15% abaixo da previsão de US$ 0,13. A receita da empresa também ficou aquém, totalizando US$ 48,6 milhões contra os US$ 51 milhões esperados. Após o anúncio, a ação da Ultralife caiu 17,03%, fechando em US$ 6,77, indicando a decepção dos investidores com os resultados.

Principais destaques

  • O LPA do 2º tri de 2025 da Ultralife de US$ 0,07 ficou 46,15% abaixo das expectativas.
  • A receita ficou abaixo do esperado em US$ 48,6 milhões, inferior à previsão de US$ 51 milhões.
  • O preço da ação caiu 17,03% nas negociações após a divulgação dos resultados.
  • Os desafios incluem tarifas e declínio no setor de petróleo e gás.
  • O otimismo permanece para uma recuperação no segundo semestre de 2025.

Desempenho da empresa

O desempenho da Ultralife no 2º tri de 2025 refletiu tanto desafios quanto oportunidades. As vendas aumentaram para US$ 48,6 milhões, comparado aos US$ 43 milhões no mesmo trimestre do ano passado, mas a empresa enfrentou uma queda em sua margem bruta para 23,9% ante 26,9%. A empresa citou tarifas e mudanças no mix de produtos como principais desafios. Apesar desses obstáculos, a Ultralife conseguiu reduzir sua dívida em mais de US$ 2,7 milhões.

Destaques financeiros

  • Receita: US$ 48,6 milhões, acima dos US$ 43 milhões no 2º tri de 2024.
  • LPA: US$ 0,07, abaixo dos US$ 0,13 previstos.
  • Lucro líquido: US$ 900.000, equivalente a US$ 0,05 por ação com base no GAAP.
  • Margem bruta: 23,9%, queda de 300 pontos base em relação a 2024.

Resultados vs. previsões

Os resultados do 2º tri da Ultralife ficaram abaixo das expectativas dos analistas, com o LPA 46,15% abaixo do esperado e a receita 4,71% menor. Esse desempenho contrasta com trimestres anteriores, quando a empresa havia atingido ou superado as previsões, destacando o impacto dos desafios atuais do mercado.

Reação do mercado

Os investidores reagiram negativamente aos resultados abaixo do esperado, resultando em uma queda de 17,03% no preço da ação da Ultralife para US$ 6,77. Essa queda posiciona a ação mais próxima de sua mínima de 52 semanas de US$ 4,07, refletindo preocupações mais amplas sobre as perspectivas da empresa no curto prazo.

Perspectivas e orientações

Apesar do fraco desempenho no 2º tri, a Ultralife mantém-se otimista quanto ao segundo semestre de 2025 e além. A empresa prevê crescimento em seu segmento de Sistemas de Comunicação e espera que novos programas de produtos impulsionem a recuperação nos mercados médico e de petróleo e gás. Os gastos sustentados em defesa global também são vistos como um fator positivo.

Comentários da diretoria

O CEO Mike Manna reconheceu os desafios, afirmando: "Não estamos orgulhosos disso de forma alguma. Há muita coisa acontecendo." O CFO Phil Fain acrescentou: "Estamos incrivelmente impacientes nos papéis que desempenhamos e como acionistas", enfatizando o compromisso da empresa em melhorar o desempenho.

Riscos e desafios

  • Tarifas: Impuseram custos de aproximadamente US$ 400.000 no 2º tri.
  • Mudanças no mix de produtos: Afetaram negativamente as margens brutas.
  • Setor de petróleo e gás: Vendas caíram 23,1%, impactando a receita geral.
  • Vendas de baterias médicas: Queda de 39%, destacando desafios específicos do setor.
  • Litígio em andamento: Envolve uma reivindicação de seguro por ataque cibernético.

Perguntas e respostas

Durante a teleconferência de resultados, os analistas focaram no impacto das tarifas e nas estratégias da empresa para navegar no desafiador mercado de petróleo e gás. As perguntas também abordaram as potenciais oportunidades de receita provenientes do desenvolvimento de novos produtos, que poderiam variar de US$ 5 milhões a US$ 20 milhões.

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